PARA LER QUANDO O CHEFE NÃO ESTIVER OLHANDO
Autores: Gilmar (texto e arte).
Preço: R$ 21,00
Número de páginas: 48
Data de lançamento: Abril de 2004
Sinopse: Coletânea das melhores tiras de Ócios do Ofício,
criação do cartunista Gilmar, publicada nos jornais Diário de S.Paulo,
Jornal Vida Econômica de Portugal, Diadema Jornal e Profissional
& Negócios.
Positivo/Negativo: Gilmar (cujo sobrenome é Barbosa) é um dos melhores
cartunistas do Brasil, e foi uma grata surpresa ver a Devir editar
um álbum seu, com um apanhado dos melhores momentos de Ócios do Ofício,
uma divertida tira que ele criou para satirizar a relação patrão e empregado.
Afinal, isso mostra que a editora não está aberta apenas aos "medalhões"
(e ótimos, vale frisar) Angeli, Laerte e Fernando Gonsales.
O álbum, muito bem produzido (em termos de papel, colorização, edição
etc), é divertidíssimo. Há inúmeras situações que qualquer pessoa que
já trabalhou em uma empresa - de qualquer ramo de atividade -, com certeza,
presenciou.
Demissões, pedidos de aumento, processos de seleção, horas extras, vigilância
do chefe, greves, tudo é mencionado. Mas com uma diferença: de modo muito
bem-humorado. O traço de Gilmar é apropriado para fazer dessas situações
quase sempre trágicas algo bem engraçado.
O álbum, cuja escolha do título foi de uma felicidade extrema, traz ainda
um criativo prefácio de Fernando Gonsales, o "pai" de Níquel Náusea.
Apenas duas pequenas correções ao texto da quarta capa: como é muito comum
acontecer, os nomes dos jornais Diário de S.Paulo e Folha de
S.Paulo estão grafados errados. As formas corretas não trazem o "São"
por extenso, e não há espaço entre o ponto e "Paulo".
Tirando esse preciosismo, Para ler quando o chefe não estiver olhando
é uma leitura agradável e descompromissada, que, certamente, vai gerar
no leitor aquele sentimento de "Hmmm... Eu já vivi isso um dia".
Classificação: