PIXEL MAGAZINE # 11
Autores: Planetary (Planetary # 23) - Warren Ellis (roteiro) e John Cassaday (desenhos);
Promethea (Promethea # 8) - Alan Moore (roteiro) e J. H. Williams III (desenhos);
Hellblazer (Hellblazer # 150) - Brian Azzarello (roteiro) e Richard Corben (arte);
DMZ (DMZ # 5) - Brian Wood (roteiro e arte) e Riccardo Burchielli (arte).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Fevereiro de 2008
Sinopse: Como salvar um baterista.
Um agente muito especial chega para negociar com Constantine.
Cinco Prometheas contra o Uivo.
Roubo e fuga em Manhattan.
Positivo/Negativo: Em Planetary é mostrado quando Elijah Snow salva o Baterista de um complexo d'Os Quatro. A aventura, além de contar como ele entrou para a equipe, também explica qual a verdadeira função de Snow, como um dos bebês do século.
Cada vez mais próximo da conclusão de Planetary (no número 27), Ellis alterna entre revelações do próprio grupo e as de seus inimigos, Os Quatro. Ao fazer isto, fecha pontas soltas e redimensiona a própria história do século 20, tão importante para a série.
O trabalho de Ellis e Cassaday é a prova de que, muitas vezes, menos é mais. O texto é conciso, atendo-se apenas ao essencial, enquanto que a arte é simples no que mostra, mas deslumbrante no que proporciona.
Em seguida, a revista apresenta a comemorativa 150ª edição de Hellblazer, com o final do arco Na Cadeia.
Não há como negar que a passagem de Constantine pela cadeia é bem melhor do que o seu término, que, ainda assim, não chega a decepcionar. O fato de Azzarello utilizar a si próprio como modelo para o agente especial Frank Turro não estraga nada, e sua última fala inclusive demonstra a afeição do roteirista pelo personagem.
O ruim mesmo é o motivo dado para ele ter ido para a prisão. Raso e um tanto tosco, foi uma saída bem chinfrim.
Por outro lado, a aventura de Promethea é a mais frenética e talvez a melhor do título até aqui. Desde o início, com o Uivo entrando no hospital, passando pela manifestação das várias Prometheas e terminando com a surpresa explosiva do Boneco Pintado, tudo é de uma urgência tremenda e parece precisar ser lido como se a própria vida do leitor dependesse disso.
Não parece que seja o excelente texto de Moore ou as fenomenais imagens de Williams os responsáveis pela excelência da história. Parece haver uma certa magia por trás de ambos, que faz com que tudo se mescle de uma maneira que faz o leitor se sentir como estivesse diante da melhor HQ de todos os tempos. Pode não ser verdade, mas a sensação é tão boa que isto pouco importa.
Em mais um bom momento de DMZ, Matthew Roth precisa correr bastante para recuperar sua jaqueta e seu crachá. Sempre que é mostrado um pouco mais da Manhattan em tempos de guerra, a série melhora. A evolução é lenta, mas promissora.
Ainda passaram alguns erros de digitação e português da edição.
No Editorial aparece grafado "Cassady" (Cassaday). No parágrafo seguinte está escrito "num mar de loucura e sensatez". O contexto sugere que o correto fosse "insensatez". Logo depois, vem a frase "Muita ação e referências trazidos pelo mestre Alan Moore". O correto é "trazidas". E em "e sempre terá lugar". Falta um "que" antes de sempre.
Na introdução de Promethea o nome do diretor Terry Gilliam aparece duas vezes como "Gillian" e o filme Irmãos Grimm é grafado com um "m" a menos. E na página 69 está escrito "Sohpie" em vez de Sophie.
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