Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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PIXEL MAGAZINE # 12

1 dezembro 2008


Autores: Monstro do Pântano (Swamp Thing Vol. 4 # 7) - Will Pfeifer (roteiro) e Richard Corben (arte);

Hellblazer (Hellblazer # 151) - Brian Azzarello (roteiro) e Marcelo Frusin (arte);

Promethea (Promethea # 9) - Alan Moore (roteiro) e J. H. Williams III (desenhos);

Planetary (Planetary # 24) - Warren Ellis (roteiro) e John Cassaday (desenhos).

Preço: R$ 9,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Março de 2008

Sinopse: O Monstro do Pântano na mira de um caçador que o quer como seu mais novo troféu.

John Constantine em uma viagem pelo coração dos Estados Unidos.

Após a morte de Barbara, Sophie parte para a vingança contra os membros d'O Templo.

Elijah Snow conta a Jakita Wagner e ao Baterista tudo o que eles precisavam saber sobre si próprios.

Positivo/Negativo: A capa deste número não traduz o espírito da revista, uma vez que a trama de Monstro do Pântano que abre a edição é também a mais fraca das quatro que compõe o mix.

Se a premissa sobre um caçador que só vai atrás de espécimes raros chega a ser interessante, a forma como Pfeifer conduz a trama é rasa e óbvia demais. O único alento é ver o Monstro do Pântano no traço de Corben. O que faz com que a aventura realmente valha a pena.

Hellblazer traz John Constantine numa road trip com destino à cidade de Doglick, na Virgínia.

Apesar de correto, o texto não traz nada de novo e a arte de Marcelo Frusin é bem limitada, principalmente ao mostrar as feições dos personagens. Quando bravos, todos parecem ter a mesma cara.

Em Promethea, após a frenética aventura da edição anterior e dos fatos trágicos que se seguiram, Sophie Bangs parte com tudo para cima de quem ordenou o ataque ao hospital.

A vingança em tons bíblicos tem um charme todo próprio e, no fim, os atos da heroína condizem com a sua própria filosofia. Como sempre, o roteiro e a arte excepcionais fazem a diferença, não deixando espaço para lugares-comuns tão caros aos quadrinhos de fantasia.

Para fechar, uma história do Planetary passada no Rio de Janeiro. Mais precisamente, sob a Cidade Maravilhosa.

Trata-se de uma longa conversa entre o Baterista, Jakita Wagner e Elijah Snow, em que este último conta tudo que anda fazendo e o que pretende fazer para derrotar definitivamente Os Quatro. Mais um ótimo passo rumo ao fim da série.

Quanto à edição, ela ainda apresenta alguma derrapadas no uso de pontuação ou mesmo na construção de certas frases, mas no todo, a Pixel Magazine deu uma bela melhorada.

Parece que o maior apuro na revisão dos títulos, anunciado há pouco tempo no blog da Pixel, começou a render frutos.

Classificação:

4,0

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