PIXEL MAGAZINE # 2
Título: PIXEL MAGAZINE # 2 (Pixel
Media) - Revista mensal
Autores: Planetary (Planetary # 14) - Warren Ellis (roteiro)
e John Cassaday (desenhos);
Sandman - Teatro do Mistério (Vertigo Winter's Edge # 2) - Steven
T. Seagle (roteiro) e Paul Rivoche (desenhos);
Morte (Vertigo Winter's Edge # 2) - Neil Gaiman (roteiro) e Jeff
Jones (arte);
Hellblazer (Hellblazer # 120) - Paul Jenkins (roteiro) e Sean Phillips
(arte);
Os Invisíveis (Absolute Vertigo Winter 95) - Grant Morrison (roteiro)
e Duncan Fegredo (arte);
O Sonhar (Vertigo Winter's Edge # 2) - Caitlín R. Kiernan (roteiro)
e Teddy Kristiansen (arte).
Preço: R$ 9,90
Número de Páginas: 96
Data de lançamento: Maio de 2007
Sinopse: Uma aventura do passado, em que Elijah Snow e o Planetary
encaram Os Quatro.
Wesley Dodds enfrenta a cidade utópica de um homem transtornado.
Um conto sobre a Morte e seus anseios.
Conheça John Constantine e seus amigos num típico passeio turístico por
Londres.
King Mob tem pouco tempo para achar uma cura para o que o aflige.
Nem todos se alegram com as festas no Sonhar.
Positivo/Negativo: Como um dos dois únicos títulos fixos do mix,
Planetary tem mais uma aventura publicada. E, como é corriqueiro,
roteiro e arte estão excelentes.
Desta vez, o leitor é levado há alguns anos no passado, num momento em
que a equipe enfrenta seus mais ardilosos adversários, Os Quatro.
Também é muito bom - para novos e antigos leitores - o dossiê que recapitula
as primeiras 12 edições de Planetary.
A seguir, duas tramas curtas tiradas da mesma edição original norte-americana.
A primeira, com o Sandman da Era de Ouro, tem bons desenhos de
Paul Rivoche, mas um texto confuso demais para tão poucas páginas.
Já a segunda é quase uma brincadeira de Neil Gaiman sobre sua mais charmosa
criação. Para resumir, é um momento em que a Morte questiona sua vida.
Simples e deliciosa. Vale citar que os "rabiscos" de Jeff Jones também
ajudam barbaridade no todo.
Na história que comemora os dez anos de publicação de Hellblazer,
não falta a presença de boa parte dos escritores que tornaram esta marca
possível.
Do seu criador Alan Moore - que o concebeu nas páginas de Monstro do
Pântano # 37, em junho de 1985 -, passando por Jamie Delano, Garth
Ennis e pelo próprio autor Paul Jenkins, sem contar algumas ilustres personas
dos quadrinhos e os amigos mortos de Constantine, há um sem-número de
participações especiais.
É uma belíssima homenagem ao personagem e ao seu muito particular - para
não dizer excêntrico - universo. Destaque para a frase de Constantine
que fecha a trama comemorativa: "A realidade é só uma história que tomou
vida própria". Como é justíssimo, brindemos com ele a isso.
Uma pena, no entanto, que a Pixel não tenham colocado notas pontuando
essas "participações especiais", para situar o leitor.
Dois contos medianos encerram a revista.
O primeiro traz King Mob, de Os Invisíveis, lutando contra um feitiço
de que foi vítima; e o outro mostra um banquete no Sonhar. E nesta última
há algumas escorregadas na tradução/adaptação, como chamar Goldie de "Dourado"
e o Sonhar, de "Devaneio".
Nenhuma das duas é extraordinária, mas se adequam bem à proposta de diversidade
do título. Poder apresentar estas séries a leitores que compraram a edição
por causa de Planetary ou Hellblazer é bem interessante.
Em seu segundo número, a Pixel Magazine dá continuidade ao ótimo
trabalho da estréia, e dá pistas de que o futuro promete.
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