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PIXEL MAGAZINE # 6

1 dezembro 2007


Título: PIXEL MAGAZINE # 6 (Pixel
Media
) - Revista Mensal

Autores: DMZ (DMZ # 1) - Brian Wood (roteiro e arte) e Riccardo Burchielli (arte);

Promethea (Promethea # 3) - Alan Moore (roteiro) e J. H. Williams III (desenhos);

Hellblazer (Hellblazer # 142) - Warren Ellis (roteiro) e James Romberger (desenhos);

Planetary (Planetary # 18) - Warren Ellis (roteiro) e John Cassaday (desenhos);

Tom Strong Terrific Tales (Tom Strong's Terrific Tales # 7) - Alan Moore (roteiro) e Shawn McManus (arte).

Preço: R$ 9,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2007

Sinopse: Bem-vindo à DMZ: Terra de Ninguém.

Promethea numa missão de resgate n'A Misteriosa Terra Encantada.

A última canção de amor de John Constantine.

Uma viagem do espaço à Terra com o Planetary.

Debaixo dos lençóis uma criança sonha, para Attabar Teru alcançar.

Positivo/Negativo: A estréia de DMZ dá à Pixel Magazine sua mais bela capa até aqui. Tanto pela arte de Brian Wood quanto pelo próprio acabamento gráfico da Pixel, que utiliza as cores com sobriedade e apuro.

DMZ é a sigla em inglês para Zona Desmilitarizada (demilitarized zone, no original) e neste primeiro momento a série não apresenta nada de muito empolgante. Mesmo assim, é uma ótima premissa, com todo o jeito de que pode engrenar.

Quanto à arte, é detalhista e eficiente nas cenas de ação. Também há algumas boas sacadas aqui e ali, principalmente nas pichações de muros. A melhor delas é o aviso: "Todo dia é 11/9".

Vale mencionar que diferente do que está escrito na introdução de DMZ, Brian Wood também auxilia na arte. Ele divide os desenhos e a arte-final com Riccardo Burchielli e ainda assina a capa.

Em mais um capítulo de Promethea, a mítica heroína conhece um pouco mais sobre seus poderes e o modo de fazê-los funcionar. O roteiro gira em torno de sua ida à Imatéria, em busca de sua amiga Stacia.

Moore aproveita esta terra encantada para incluir personagens de fábulas como Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau, assim como um bocado de outras pequenas referências.

O destaque são as passagens com o Gorila Chorão e o ápice a seguinte pergunta feita por ele: "Podemos ouvir aquele som do Radiohead só mais uma vez?". Simplesmente sensacional.

A diagramação de J. H. Williams III continua surpreendendo. Neste número, cada uma das páginas merece ser conferida repetidas vezes. Em algumas, ele é sutil, em outras nem tanto, mas todas são de encher os olhos.

Ainda que o restante da revista fosse uma porcaria, valeria a pena comprá-la somente pelo trabalho de Williams (e de John Cassaday também, apesar de serem estilos diferentes).

Hellblazer traz uma trama curta assinada por Warren Ellis. O autor utiliza a canção One Last Love Song, do grupo inglês The Beautiful South, como inspiração para levar Constantine a recordar-se de muitas de suas ex-namoradas. Nostalgia pura, mas bem conduzida.

A seguir, os Arqueólogos do Impossível desvendam mais um dos inúmeros mistérios que fazem deste um mundo tão estranho. Ellis utiliza o livro Da Terra à Lua, de Júlio Verne, como fio condutor para aproximar o Planetary de seu confronto final com Os Quatro.

A arte exuberante de Cassaday complementa esta belíssima homenagem a um dos maiores feitos do homem.

Para fechar, um conto de Tom Strong Terrific Tales, no melhor estilo Little Nemo. Belos desenhos para uma divertidíssima aventura.

Falando da edição, todas as apresentações estão ótimas, principalmente a de Promethea, que explica um pouco sobre a lenda dos gorilas em capa de revistas.

No segundo parágrafo do editorial está escrito: "por incrível que apareça". O correto seria "pareça". Enquanto que no penúltimo da apresentação de Tom Strong Terrific Tales, aparece: "desenhada por pelo ótimo Arthur Adams". O "por" está sobrando na frase.

Classificação:

4,0

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