PIXEL MAGAZINE # 7
Título: PIXEL MAGAZINE # 7 (Pixel
Media) - Revista mensal
Autores: Hellblazer (Hellblazer # 146) - Brian Azzarello (roteiro) e Richard Corben (arte);
Promethea (Promethea # 4) - Alan Moore (roteiro) e J. H. Williams III (desenhos);
DMZ (DMZ # 2) - Brian Wood (roteiro e arte) e Riccardo Burchielli (arte);
Planetary (Planetary # 19) - Warren Ellis (roteiro) e John Cassaday (desenhos).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: John Constantine vai parar na cadeia.
As antigas encarnações de Promethea tentam ajudar a atual.
Matthew Roth conhece um pouco mais da Terra de Ninguém.
Planetary e os preparativos para o confronto com Os Quatro.
Positivo/Negativo: A estréia de Azzarello com seu arco Na Cadeia é excelente, da primeira à última seqüência. A primeira dá uma bela sacaneada no leitor, fazendo-o acreditar que o narrador talvez seja Constantine. Enquanto a última mostra que, dentro da cadeia, o personagem continua o mesmo sacana de sempre.
A arte de Corben dá uma perspectiva completamente diferente ao cenário da trama. Seu traço casa muito bem com o texto de Azzarello, como já foi visto por aqui nas minisséries Cage (publicada nos cinco primeiros números de Marvel Max) e Banner.
A seguir, o leitor é apresentado às antigas encarnações de Promethea, e conhece também boa parte da história de Anna, a musa de Charlton Sennet.
Apesar de Williams continuar com um desenho assombrosamente delirante, o roteiro apresenta pouca coisa que valha a pena comentar.
No segundo número, DMZ dá uma boa melhorada, mas ainda está longe da badalação ao seu redor. Em seus melhores momentos, a série não passa de um Fuga de Nova York (filme de 1981 dirigido por John Carpenter e estrelado por Kurt Russell) desprovido de charme.
Próximo de sua conclusão, Planetary parece alcançar um novo ápice a cada número. E aparentemente isto não vai mudar, uma vez que a expectativa pelo encontro com Jacob Greene, na próxima edição, é enorme. A confiança que Ellis e Cassaday adquiriram com os leitores é totalmente justificável.
A edição tem um dois pequenos vacilos que não tiram o vigor do título, que continua sendo o melhor mix em bancas brasileiras.
Classificação: