PIXEL MAGAZINE # 8
Autores: Planetary (Planetary # 20) - Warren Ellis (roteiro) e John Cassaday (desenhos);
Promethea (Promethea # 5) - Alan Moore (roteiro) e J. H. Williams III (desenhos);
DMZ (DMZ # 3) - Brian Wood (roteiro e arte) e Riccardo Burchielli (arte);
Hellblazer (Hellblazer # 147) - Brian Azzarello (roteiro) e Richard Corben (arte).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2007
Sinopse: O encontro do Planetary com Jacob Greene.
A viagem de Sophie Bangs até Imatéria.
Em meio ao fogo cruzado, Matthew Roth terá que escolher de que lado está.
Constantine continua a fazer "amigos" na prisão.
Positivo/Negativo: Planetary traz o aguardado encontro com mais um membro d'Os Quatro, o piloto Jacob Greene. Inspirado no Coisa do Quarteto Fantástico, ele não tem nada de simpático ou sequer de humano. E, com um visual relativamente simples, consegue ser aterrorizante.
Outro aspecto interessante é a faceta "sangue nos olhos" de Elijah Snow. Já há alguns números ele começou a ser mais incisivo em suas ações e em seus planos de ataque contra Os Quatro, mas aqui atinge um novo patamar. E tudo leva a crer que a coisa irá esquentar muito a partir daqui.
Em Promethea, Sophie vai até Imatéria aprender a lidar melhor com seus poderes e com tudo que os cerca. Contando com o auxílio de Margaret - a heroína em sua encarnação da Primeira Guerra Mundial -, ela toma conhecimento de inúmeros aspectos da imaginação.
Alan Moore força o cérebro do leitor ao expor teorias sobre a matéria e a mente, enquanto Williams entorpece-o, colocando em imagens tais conceitos. Completamente envolvente e espetacular.
O epílogo do primeiro arco de DMZ, No Chão, é muito bom. Na verdade, é a primeira edição que realmente dá o vislumbre de algo mais, e que a série tenha realmente algo de valor a oferecer.
A parte negativa fica com o fato de a história se chamar Em Terra nas duas primeiras partes e No Chão nesta última. Uma cochilada monumental na edição e na revisão da revista.
No segundo capítulo de Na Cadeia, Constantine continua a fazer "amizade" com os outros presos. A trama pode abusar de chavões do gênero - como as gangues de nazistas, negros, mafiosos, muçulmanos, latinos e estupradores - e parecer uma legítima adaptação para os quadrinhos de Oz (seriado da HBO exibido entre 1997 e 2003, que mostrava o dia-a-dia de uma prisão de segurança máxima), mas ainda assim surpreende, principalmente devido ao talento de Azzarello e Corben em contar a história sob uma nova perspectiva.
Quanto à edição, os pequenos erros voltaram com tudo. Confira:
Na introdução de Promethea está escrito "saiam". O contexto sugere que deveria ser "saíam".
Nos créditos está grafado "J. H. Williams II", quando o nome certo é "J. H. Williams III" (seria uma homenagem ao pai do artista?).
Na página 32 é citado o nome da escritora "Hélène Cixous", e na nota imediatamente abaixo ela é chamada de "Hélèlene Cixous".
Já no último quadro da página 57, no lugar da preposição "para", o correto seria o verbo "pára".
Por fim, na página 85, caso similar ao anterior. Aparece grafado "da" quando deveria ser "dá".
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