PRIEST # 5
Título: PRIEST # 5 (Lumus
Editora) - Revista mensal
Autor: Hyung Min-Woo (roteiro e desenhos).
Preço: R$ 10,00
Número de páginas: 184
Data de lançamento: Agosto de 2006
Sinopse: O jovem Ivan Isaacs recebeu um livro proibido sobre julgamentos de hereges durante a Idade Média. Ele está perto de desvendar os segredos do Domas Porada - a prisão do anjo caído Temozarela.
Para isso, ele terá que revelar e compreender a origem dos demônios Temozarela e Belial, envolvendo-se em uma guerra muito mais antiga do que qualquer um pode imaginar.
Positivo/Negativo: É interessante como esta revista consegue ter um ritmo narrativo diferente a cada edição. Nesta, por exemplo, o autor parte para a estrutura de relato histórico, contando duas tramas paralelas descobertas por Ivan na leitura do Domas Porada.
A história começa a mostrar que existe um certo ciclo nas lutas entre Temozarela e Belial. Anteriormente, esse confronto se deu quando eles ainda eram anjos e agora, expulsos do paraíso, ambos usam humanos para lutar suas batalhas.
O primeiro a oferecer seu corpo para Temozarela foi Vascar de Guillon, o guerreiro das Cruzadas, que se sentiu abandonado por Deus quando sua mulher e seus filhos morreram de uma misteriosa doença. Em contraponto a ele, um homem de fé inabalável, o caçador de hereges Betheal Guavarre, confronta Vascar em sua jornada de destruição.
Betheal é escolhido para julgar Vascar e tentar fazê-lo se arrepender, mas Temozarela consegue tirar a pessoa mais importante da vida dele, o menino Mathew. Assim como Ivan fará no futuro, provavelmente na próxima edição o padre se aliará a Belial.
Além dessa história, há uma terrível batalha que aconteceu entre os anjos muito antes da existência do homem. Esse conceito de uma guerra nos céus acaba no desprezo dos anjos pelos humanos. Os seres celestiais, depois de tudo que sacrificaram, se sentem abandonados por Deus, que prefere sua nova e imperfeita criação; algo já explorado em outras mídias, como o filme Anjos Rebeldes.
No geral, o conceito não é inovador, mas a trama tem se desenvolvido de forma competente, inteligente e capaz de prender o leitor. Além disso, a arte é boa. Sem uma arte-final carregada, os traços mantêm as características do lápis, valorizando o visual criado pelo desenhista, principalmente nas cenas envolvendo os anjos, muito legais.
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