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PRÍNCIPE SUBMARINO # 1

1 dezembro 2004


Título: PRÍNCIPE SUBMARINO # 1 (GEA - Grupo de Editores Associados) - Revista mensal

Autores: Roy Thomas (texto), Ross Andru e John Severin (desenhos).

Preço: Cr$ 1,50 (preço da época)

Número de páginas: 24

Data de lançamento: 1972

Sinopse: A história Agonia de Namor! é uma homenagem do trio de criadores a Bill Everett, primeiro autor/desenhista do personagem. Nela, melancólico e sentido a falta de sua amada Dorma, o Príncipe Submarino relembra as glorias passadas da Atlântida e sua origem, em flash-back.

É mostrado o encontro do capitão Leonard MacKenzie e Fen, a filha do imperador do reino aquático, e como dessa união nasce um rebento. Dotado do vigor híbrido comum a seres gerados de espécies diferentes, o garoto viria a ser Namor I, Imperador e o mais poderoso dos atlantes.

A história mostra ainda a primeira visita de Namor a Nova York, seu primeiro ataque aos "povos da superfície", seu breve envolvimento com Bety Dean e, claro, seu romance com Sue Storm.

Além disso, o leitor pode acompanhar o desenvolvimento da relação de Namor com Dorma, que morre de modo trágico. Todas essas lembranças desencadeiam uma decisão que afetará para sempre a vida do Reino Submarino e de seus habitantes.

Positivo/Negativo: Leitura obrigatória para os fãs do Namor, um dos primeiros personagens da Marvel a serem publicados no Brasil (ainda sob o selo Timely). As aventuras da era de ouro do Príncipe Submarino são velhas conhecidas dos leitores brasileiros, que já as acompanhavam nas revistas Biriba, Shazam e nos famosos almanaques publicados na primeira metade do século passado.

O roteiro de Roy Thomas é perfeito para iniciar uma nova fase. Além de produzir um gancho verossímil para a mudança de rumo das histórias, faz um apanhado da história pregressa do personagem. Assim, homenageia os artistas que o produziram no passado e posicionam o leitor no tempo e no espaço.

A arte de Ross Andru e John Severin está fantástica. Além dos ótimos desenhos, a narrativa visual é um show. Poucas vezes se viu uma variedade tão grande de enquadramentos e ângulos de visão das cenas. E o traço fino, usando hachuras para obter efeitos de luz e sombra, imprime à aventura uma beleza impar.

Na segunda capa há um pequeno resumo contando a história de Namor, o que acaba sendo um exagero, pois estraga as supressas da revista. Outro ponto negativo é a grande quantidade de propagandas existente na publicação.

Das revistas da Editora GEA, esta talvez seja a mais difícil de ser encontrada, mas, sem dúvida, o leitor que der a sorte de vê-la num sebo deve compra-la, pois é uma grande edição.

Classificação:

4,0

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