Título: PSI FORCE # 1 (Editora
Casa Dois) - Revista mensal
Autores: Rogério Godoy (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2005

Sinopse: Num futuro remoto, a mega-corporação Cybertec, do bilionário Cyber Vozz, controla grande parte da economia do mundo. No entanto, age de maneira displicente com o planeta, e isso atrai a ira de ambientalistas que fazem atentados contra o governo de Cyber City.

Enquanto isso, um garoto de nome Kenji Sato se vê envolvido em acontecimentos estranhos que podem lhe explicar a verdade sobre a morte de seu pai.

Ao investigar, Kenji descobre a verdade sobre si mesmo e sobre a PSI Force.

Positivo/Negativo: Psi Force é um gibi nacional em estilo mangá com uma história de ficção científica que recebeu forte influência do filme Matrix e de quadrinhos japoneses sci-fi, como Neon Genesis Evangelion.

Os desenhos são competentes, mas nada inovadores. No geral, o principal problema na arte é a quase inexistência de cenários. O foco da história está na ação, e os fundos acabam esquecidos.

A trama é mais complexa do que a maioria dos "mangás nacionais" que pintam nas bancas, com momentos empolgantes, aventuras na medida certa e revelações surpreendentes.

Mas o mesmo não se pode dizer dos diálogos. As falas, quase sempre, são lugares-comuns e vêm quase sempre acompanhadas de pontos de exclamação, fazendo com que os personagens pareçam estar gritando o tempo todo.

Há também o abuso do uso do negrito em vários balões, reforçando a idéia de gritos, em momentos os personagens estão travando simples conversas.

No aspecto gráfico há mais uma grande derrapada da edição: mesmo sendo 100% brasileira, as páginas devem ser lidas da direita para a esquerda, como nos mangás. Nas obras japonesas traduzidas isso até faz algum sentido, para não mudar o original, mas nesse caso é apenas uma "homenagem" totalmente desnecessária.

 

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