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PUNHOS DE AÇO - O REI DO KUNG-FU # 1

1 dezembro 2008


Autores: Chris Claremont (roteiro), John Byrne (desenhos), Al Williams
e Frank Chiarmonte (arte-final).

Preço: Cr$ 4,00 (preço da época)

Número de páginas: 64 (em formatinho)

Data de lançamento: Setembro de 1976

Sinopse: Na primeira história, O Duelo de Ferro!, Punhos de Aço vai à sede da Stark International buscando respostas. Procurado pela polícia por um assassinato que não cometeu, ele é obrigado a enfrentar Angar, o Gritador, Misty Knight e, finalmente, o Homem de Ferro. O duelo entre o vingador dourado e a arma viva.

Na segunda aventura, O Vale Maldito, para salvar a vida de uma inocente Punhos de Aço tem uma das mais insólitas lutas de sua vida... mas talvez não seja o suficiente.

Positivo/Negativo: Originalmente publicada em Iron Fist # 1 (1975), a primeira história é a continuação de outra publicada em Marvel Premiere # 25.

Punhos de Aço foi um personagem destinado a capitalizar onda de kung-fu que tomava conta dos anos 70 - vale lembrar que a tradução da época não só trocou ferro (iron) por aço, como tratou de colocar punhos no plural (no original é fist). Criado por Roy Thomas e Gil Kane, iniciou sua trajetória nas edições # 15 a # 25 da revista Marvel Premiere, ganhando em seguida seu próprio título, que infelizmente teve curta duração.

A revista é um presente para admiradores de artes marciais. Há "aulas" nas páginas centrais, pôster de uma cena com o Vôo do Dragão mostrando uma luta entre Bruce Lee e Chuck Norris, publicidade de outro título da Bloch,Mestre do Kung Fu e uma propaganda das cadernetas de poupança Grande Rio, nas quais Shang Chi luta contra alguns fãs enquanto pronuncia: "Não importa que eu tenha sido deserdado pelo meu pai, Fu-Manchu. Aí está a caderneta de poupança Grande Rio, que multiplica o meu dinheiro com juros e correção monetária para me ajudar!"

Na última página, as tradicionais notícias do Capitão Aza e, na terceira capa, uma chamada solicitando que academias de artes marciais enviassem seus emblemas para serem publicados na revista.

O traço de Byrne e os textos de Claremont são facilmente reconhecidos pelos amantes dos X-Men. Trata-se de uma revista muito legal, apesar da falta de capricho da editora Bloch. É fácil de ser encontrada em sebos e merece fazer parte de qualquer coleção. No Brasil, a série durou ainda menos que nos Estados Unidos, sendo cancelada no # 5.

Classificação:

4,0

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