Título: RAGNARÖK # 10 (Conrad
Editora) - Revista quinzenal
Autores: Lee Myung Jin (roteiro e arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Março de 2005

Sinopse: Loki liberta Chaos e seus amigos da prisão, mas impõe uma estranha condição: eles devem deixá-lo fazer parte do grupo. Quais serão suas intenções?

E enquanto os mortos-vivos atacam Prontera em busca do misterioso Coração de Ymir, cabe aos heróis impedirem a Valquíria Himmelmez de atingir seus objetivos.

Positivo/Negativo: Este número de Ragnarök pode surpreender o leitor. Não necessariamente pelo enredo, pela narrativa ou pela arte, que não apresentam nada de especial. O interessante é notar como este seria um ótimo manhwa, se fosse uma comédia.

A trama segue o já profetizado esquema de crossover, fazendo com que Loki se junte ao grupo sem muitas explicações (fascinante como os personagens de Ragnarök mudam de opinião como trocam de calças). Sara Irine está de volta, porém sua presença não traz qualquer benefício à história.

Assim, Chaos e Loki tentam penetrar na fortaleza voadora de Himmelmez, enquanto Fenris e Íris ficam para defender a cidade.

Mas eles não sabiam que o castelo onde as garotas se encontravam seria atacado por Bijou, uma bruxa-zumbi a serviço de Himmelmez.

E aqui começam os elogios. O autor caprichou no visual das vilãs, criando algo original. Bijou inspira respeito, diferente dos outros personagens, nos quais o exagero no vestuário leva o leitor a boas risadas. Ela tem tudo pra se tornar uma ótima coadjuvante.

Mas a "cereja do bolo" desta edição é o humor dos extras. Finalmente, algo que nada tem a ver com o jogo. As tirinhas publicadas no fim da revista são uma grata surpresa, superando a qualidade do miolo. O leitor chega a pensar se não seria bom ter mais momentos engraçados na trama principal.

Os extras sobre o game continuam presentes, para alegria dos jogadores. E a capa cumpre seu papel.

 

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