RAGNARÖK # 3
Título: RAGNARÖK # 3 (Conrad
Editora) - Revista quinzenal
Autores: Lee Myung Jin (roteiro e desenhos).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2004
Sinopse: Íris faz 18 anos e seu aniversário não é nada comum. Afinal, poucas pessoas podem ver sua cidade natal ser atacada por gigantes invocados por uma Valquíria assassina numa data tão especial!
Claro que não pára por aí. O penetra Skurai comparece à festa, acompanhado de sua Talefing. E ele pretende fazer com que esse dia se torne o aniversário de morte da cidade inteira!
Positivo/Negativo: No terceiro número de Ragnarök as coisas esquentam. Com quase todos os personagens da trama apresentados e localizados, finalmente a história começa a se desenrolar.
Fenris encontra Chaos/Balder que, obviamente, não acredita nela. Enquanto isso, algo maior começa a acontecer. A cidade é atacada pela Valquíria que havia enfrentado Fenris na primeira edição, apresentada como Sara Irine, irmã de Íris.
Então, tem início uma grande batalha entre Sara e Lorde Irine, seu pai.
Apesar no notável avanço do enredo nesta edição, as falhas de narrativa continuam. Em duas partes é possível notar que o autor se perde ao tentar localizar os personagens no cenário, deixando o leitor mais perdido ainda.
Fora isso, alguns diálogos, que parecem absurdos (a ponto do próprio autor brincar com isso), mais atrapalham do que ajudam.
A história de Sara Irine é o que realmente interessa nesta edição. Apesar de aparecer apenas em alguns diálogos e flashbacks, chama a atenção e instiga o leitor a desvendar o motivo que levaria seu pai a assassinar sua mãe e tentar matá-la.
Outro ponto interessante é que Lídia pouco aparece, deixando para outros personagens a tarefa de divertir o leitor. E alguns deles conseguem. Nuri e Seri, por exemplo, apesar de parecerem mais crianças do que adolescentes, trazem bom humor sempre que aparecem. Chaos também tem seu "momento comediante", durante a conversa com Fenris.
No entanto, o pior momento da série até agora acontece justamente com o melhor personagem desta edição. Quando Sara chega a Payon, começa a destruir tudo, até seu pai aparecer para enfrentá-la. Só que ela aparece no local para capturar Fenris e Chaos/Balder e, aparentemente, "esquece" sua missão para resolver seu problema pessoal.
O intrigante é que, por ser tão poderosa, ela poderia ter feito isso a qualquer momento. Por que esperar que o destino a levasse até lá? Resta esperar que o autor consiga encontrar uma explicação coesa para essa situação.
Infelizmente, a linda capa-dupla que era um dos grandes atrativos das edições anteriores, não aparece mais. Aliás, o único extra é um pequeno Palavra do autor, que nem de longe lembra o cuidado editorial do número de estréia.
Classificação: