RAGNARÖK # 6
Título: RAGNARÖK # 6 (Conrad
Editora) - Revista quinzenal
Autores: Lee Myung Jin (roteiro e arte).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2005
Sinopse: Terminada a batalha de Payon, Chaos começa a descobrir a verdade sobre seu passado. E Skurai tem um novo alvo: a guilda dos mercenários.
Positivo/Negativo: Justiça seja feita, este número de Ragnarök contém alguns dos melhores momentos da série. A começar pela capa que, ao contrário das anteriores, é belíssima.
Depois de um hiato de quase duas edições, o leitor descobre o que aconteceu no final da batalha de Payon. Apesar da expectativa, a conclusão é desinteressante. Obviamente, Chaos é Balder e por esse motivo teve poder para invocar a rainha dos dragões Tiamat, que é a sua mãe.
É importante notar que a única relação que este manhwa tem com a mitologia nórdica é o nome. Balder originalmente é o deus da beleza, do sol e do verão, e é filho da deusa Frigg. É normal o autor tomar liberdades criativas para desenvolver uma trama original, mas neste caso o enredo está se afastando demais de sua referência e corre o risco de se descaracterizar.
A história de Skurai é o verdadeiro atrativo deste número. Levado pelos vigias até o quartel-general dos mercenários, ele promove uma verdadeira chacina e mostra seu potencial. Destaque para a seqüência das páginas 72 e 73, nas quais o autor mostra um ritmo de narrativa totalmente dinâmico.
Apesar de contar com algumas resoluções bobas (o poder de criar uma ilusão de Skurai não se encaixa em uma luta séria), a batalha contra os mercenários mostra o nível a que este manhwa poderia chegar, se recebesse um pouco mais de cuidado do autor.
Os extras relacionados ao jogo estão presentes e, novamente, não acrescentam nada a quem não o conhece.
Na página 32 há um pequeno deslize de revisão. A mãe de Chaos diz "Ferir" em vez de "Fenrir".
Classificação: