RISING STARS # 1
Título: RISING STARS # 1 (Mythos
Editora) - Edição especial
Autores: J. Michael Straczynski (roteiro) e arte de Keu Cha (capítulos 1 e 2) e Christian Zanier (capítulos 3 a 7).
Preço: R$ 29,90
Número de páginas: 192
Data de lançamento: Junho de 2005
Sinopse: 113 pessoas, ainda no útero materno, foram afetados por uma Força Cósmica e receberam poderes que os tornaram especiais. Monitoradas pelo governo, suas vidas nunca mais foram as mesmas.
Positivo/Negativo: Pela qualidade da história, vale a pena ter esta edição em sua estante. A Mythos fez um bom trabalho encadernando as oito edições que formam o "primeiro ato" de Rising Stars, trazendo inclusive todas as capas e um prefácio por Neil Gaiman. No entanto, o escaneamento prejudicou demais o resultado final, pois as cores das páginas estão bem ruins. Uma pena!
Outro escorregão está na quarta capa da edição, na qual Marvel Millennium: Homem-Aranha foi creditada como obra de J. Michael Straczynski, que, na verdade, escreve o Homem-Aranha do universo tradicional da Marvel.
Quanto à história, é simplesmente fantástica. Sempre trabalhando o passado trágico dos jovens "tocados pela força" por meio das memórias deles ou dos que estiveram muito próximos a eles, enquanto uma trama envolvendo os assassinatos dos menos poderosos deles se monta. E um dos "especiais" é o responsável pelos crimes.
O que torna a trama tão especial é a intensidade das emoções nas histórias pessoais de cada um dos Especiais de Pederson. Quase todas são tristes, de derrotas de pessoas normais e não apenas lendas sobre super-heróis e supervilões.
Além disso, a trama que amarra esses pequenos contos é conduzida pelo interessante John, que tem poder para acabar com todos os outros e passou sua vida sendo preparado para fazer isso quando fosse preciso. Do outro lado, há uma busca constante por poder, que levará a conseqüências inesperadas.
A crítica que cabe à série é a escolha dos desenhistas. Os dois apresentam traços razoáveis, com algumas cenas bem feitas, mas no geral parecem inexperientes, sem ousadia. Não chegam a prejudicar a história, mas em melhores mãos Rising Stars teria tudo para ser um novo clássico.
No geral, é uma revista imperdível e deixa o fã ansioso pelo próximo ato.
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