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RISING STARS - VOLUME 3 # 1

1 dezembro 2007


Título: RISING STARS - VOLUME 3 # 1 (Panini
Comics
) - Minissérie em 4 edições

Autores: J. Michael Straczynski (texto) e Brent Anderson (arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Julho de 2007

Sinopse: Faz 20 anos que os Especiais decidiram salvar o mundo - e que Matt entrou em coma. Por todo esse tempo, Jason visitou-o para conversar.

Muita coisa aconteceu desde então: Piro eliminou a cocaína do mundo, Brody se tornou um grande inventor, Chandra arrecadou bilhões de dólares para a caridade e o próprio Jason ficou contaminado pela radiação por conta de sua meta de acabar com as armas nucleares.

E os militares, por sua vez, encontraram um meio de eliminar os Especiais. Só falta testar.

Positivo/Negativo: Quando o primeiro volume de Rising Stars acabou, criou-se uma expectativa de um grande confronto logo para o começo da segunda fase da revista. Mas não foi nada disso que aconteceu: Straczynski optou por continuar a trama depois de um salto de dez anos no futuro.

Foi decepcionante.

Afinal, poucos títulos de super-heróis foram tão badaladas quanto Rising Stars, mas o primeiro arco tinha deixado a desejar. Mas o gancho para o segundo volume dava a entender que finalmente a série ia mostrar todo seu potencial. Não mostrou.

No final do segundo volume, que começou mal demais, parecia que Rising Stars enfim mostraria por que é tão bom. De novo, o gancho era ótimo: os Especiais iam usar seus superpoderes para mudar o mundo. Porém, mais uma vez, Straczynski usou o recurso do salto temporal.

Déjà vu: o recomeço de Rising Stars decepcionou.

Mais uma vez, a trama interessante (ainda que não muito original) de um grupo de crianças que se torna superpoderoso misteriosamente é atrapalhada por uma narrativa pífia.

Os dez anos que se passaram são contados em um longo flashback que se passa à beira da cama de hospital de Matt. É uma forma arrastada e sem charme de se contar uma história que poderia ser empolgante.

Avaliando o passado, é curioso perceber por que Rising Stars se tornou uma série tão incensada. O argumento não chega a ser original - é apenas uma visão bem orquestrada dos clichês do gênero de super-heróis, sem novidades. O roteiro de Straczynski é confuso - e só ajuda a piorar a história. Exceto por uma ou outra edição conduzida por um artista convidado, os desenhos ficam num nível entre o regular e o medonho.

Não dá nem para se calcar na hipótese de que a HQ oxigenou o gênero: a série é contemporânea de excelentes títulos, como a linha ABC de Alan Moore, Astro City, Planetary e Authority.

De qualquer maneira, este terceiro volume marca o desfecho da série, que se encerrou no 24º número nos Estados Unidos. É nítido que Straczynski já conduz a história para um desfecho. Só falta saber se ele vai saber encerrar a trama.

Classificação:

4,0

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