Título: RISING STARS - VOLUME 3 # 2 (Panini
Comics) - Minissérie em quatro edições

Autores: J. Michael Straczynski (texto) e Brent Anderson (arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Agosto de 2007

Sinopse: Os militares norte-americanos conseguiram matar Jerry Montrose, o Piro, com a arma que emite descargas secretas de alta intensidade. Entretanto, os Especiais tinham um plano de contingência desenvolvido por Brody Kempler. A maioria deles consegue escapar e assumir novas identidades.

De qualquer forma, uma pequena parte dos seres superpoderosos não está disposta a se esconder - e parte para enfrentar o governo norte-americano.

Positivo/Negativo: Por incrível que pareça, esta é uma das melhores edições de Rising Stars. Depois de tantos solavancos, ver que a série ainda é capaz de ter uma boa história chega a surpreender.

Afinal, a obra de Straczynski (Poder Supremo, Homem-Aranha) aportou ao Brasil incensada como um "novo Watchmen - mas não só não chegou perto do trabalho de Alan Moore e Dave Gibbons como também revelou estar aquém até mesmo de séries regulares do gênero de super-heróis.

O roteiro sem consistência foi, ao longo dos meses, se mostrando como um grande festival de equívocos e clichês.

Este número, porém, é diferente: Straczynski acerta o tom, criando uma HQ com alguma densidade dramática e um roteiro bem engendrado, que evolui suas diversas frentes harmoniosamente.

Anderson (Astro City) também ajuda com seu desenho profundamente expressivo e seus dons de bom narrador - vale lembrar que, nas mãos de outros profissionais, a arte chegou a comprometer Rising Stars.

Ainda que tivesse o nível desta edição desde o começo, Rising Stars não seria um Watchmen, mas ao menos daria conta de ser uma boa HQ de super-heróis. O problema é que, a essa altura, uma edição acertada como esta não consegue salvar a longa minissérie. Ela é apenas um alento para o leitor teimoso que persistiu até aqui.