RISING STARS – VOLUME 3 # 3
Título: RISING STARS - VOLUME 3 # 3 (Panini
Comics) - Minissérie em 4 edições
Autores: J. Michael Straczynski (texto), Brent Anderson (arte), John Starr (cores do capítulo 5) e Brian Buccellato (cores do capítulo 6).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 48
Data de lançamento: Setembro de 2007
Sinopse: Randy procura John com uma idéia: quer se candidatar à presidência dos Estados Unidos. Para ganhar poder político e garantir a vitória, usa Lionel para arrancar segredos de mortos e chantagear adversários.
O problema é que, mais tarde, os chantageados vão revidar.
Positivo/Negativo: É uma pena que Rising Stars tenha demorado tanto para engrenar.
Straczynski e seus artistas bateram muita cabeça por edições demais até arredondar a história que tinham nas mãos. Afinal, para quem desembarcou no Brasil com a fama se ser o "novo Watchmen", decepcionar é moleza.
Depois de tantas edições ruins, é altíssimo o risco de terem sobrado apenas os leitores mais teimosos.
Mas o fato é que Rising Stars melhorou muito de uns meses para cá, a começar pela própria arte. Brent Anderson é o desenhista regular mais competente que a série teve.
Além disso, o próprio roteirista consolidou sua trama, que enfim encontrou um foco: Rising Stars fala sobre a realização do improvável. Olhando retroativamente, esse é o grande tema da série. Ele sempre esteve presente, basta ver a explosão inexplicada que deu poderes aos Especiais.
Mas a narrativa era tão, mas tão confusa que escondia o que Straczynski realmente queria comunicar.
A própria existência dos Especiais é improvável não só pelas limitações das leis da Física, mas também porque, na abordagem proposta pelo autor, a humanidade não segura a onda de enxergar-se em um reflexo melhorado. Em vez de reagir aos super-homens com admiração ou veneração, os homens invejam-nos.
É uma idéia reforçada neste número pela utopia falida de Randy: a tentativa de um governo de coalizão em prol de um mundo próspero e pacífico incomoda demais os que dependem de armas para ter poder.
Quando se entende isso, até o novo salto temporal (mais um!) da série deixa de incomodar.
Classificação: