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RISING STARS – VOLUME 3 # 4

1 dezembro 2007


Título: RISING STARS - VOLUME 3 # 4 (Panini
Comics
) - Minissérie em quatro edições

Autores: J. Michael Straczynski (texto), Brent Anderson (arte) e Brian Buccellato (cores).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Outubro de 2007

Sinopse: Uma conspiração militar arma um plano de explodir uma bomba atômica de pequeno porte e, assim, eliminar os Especiais. O que os líderes do atentado não previam era uma reação em cadeia do material nuclear promovida pela energia que deu poderes aos jovens de Pederson.

O testemunho que o único sobrevivente, o Poeta, relata é de que, mesmo mortos, os Especiais conseguem mudar o mundo.

Positivo/Negativo: Por algum tempo, e sabe-se lá por quê, Rising Stars foi considerada uma obra-prima. Foi comparada até a Watchmen, fazendo com que os leitores celebrassem quando Straczynski foi escolhido como roteirista do Homem-Aranha. (Só para constar: hoje, fãs mais fanáticos insistem na idéia de que o autor deturpou o personagem.)

Agora que a Panini completou a publicação da série, incluindo extras, é de se perguntar de onde saiu a idéia de que os Especiais de Pederson protagonizavam um clássico das HQs.

Em geral, a série fica abaixo da média mesmo no instável gênero dos super-heróis. Em seus melhores momentos - que, saliente-se, não foram muitos - Straczynski foi apenas competente, atrapalhado por uma penca de maus desenhistas que o acompanharam por mais da metade da saga.

Brent Anderson (Astro City), único artista regular decente da série, só assumiu quando já era tarde demais: havia muito pouco a ser salvo. Ainda assim, teve uma boa passagem pelo título, conduzindo-o à sua conclusão com uma certa dignidade.

Mesmo no desfecho, contudo, o roteirista não acerta. Explodir uma bomba, matar todos os personagens e mandar o único sobrevivente para o espaço não chega a ser um final genial. Pelo contrário: qualquer manual de roteiro recomendaria que se pensasse em um resultado mais sólido.

A mistura de uma explosão atômica com uma onda de paz mundial tem trejeitos de um delírio hippie desgastado. A página que mostra um globo terrestre distorcido com a população vivendo em paz é de se contorcer de tão idílico. A idéia é tão utópica que simplesmente não funciona.

Não só as ações dos personagens são grandes clichês. O texto também não vai muito além do piegas, com sua pregação pacifista enfadonha e sem sentido.

A impressão final é de que há algo de bom em Rising Stars aqui e acolá. Mas simplesmente não vale a pena procurar.

Classificação:

4,0

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