Confins do Universo 204 - Marcelo D'Salete fazendo história (em quadrinhos)
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SANDMAN # 8

1 dezembro 2004


Título: SANDMAN # 8 (Brainstore)
- Revista mensal

Autores: Neil Gaiman (roteiro), Mike Dringenberg (desenhos) e Malcom
Jones III (arte-final).

Preço: R$ 5,50 (na época)

Número de páginas: 24

Data de lançamento: Outubro de 2000

Sinopse: Sandman não sabe o que fazer depois dos acontecimentos
do arco de histórias intitulado Prelúdios e Noturnos. Ele está
sentado em uma praça, pensativo. É quando sua irmã Morte aparece e lhe
passa um belo sermão.

Morpheus é convidado pela irmã para acompanhá-la em seu trabalho. Os dois
começam a andar pelo mundo, ir a todos os lugares onde a Morte tinha uma
alma para recolher. Pessoas solitárias, alegres, brincalhonas... aliviados
por ter chegado o seu momento, enquanto outras não aceitam a realidade.
Suicídios, assassinatos, acidentes... seja adulto, seja criança.

Em cada lugar, em cada visita, o Mestre dos Sonhos aprende algo e reflete
sobre o que está acontecendo. No fim, o aprendizado e sua liberdade reconquistada.

Positivo/Negativo: Depois de ter as sete primeiras histórias lançadas
em 1999 pela Tudo em Quadrinhos (1 a 5) e Atitude (6 e 7),
esta edição marcou o retorno da esperança, por parte dos leitores, de
ver Sandman novamente nas bancas brasileiras (entre 1989 e 1998,
os 75 números da série foram publicados pela Globo)!

A qualidade da história não precisa nem ser comentada, é excelente. Esta
edição marca a primeira aparição de Morte, a irmã de Sandman. A maneira
como ela é caracterizada é um capítulo à parte. Não é aquele ser de foice,
mas sim uma bela garota, que sabe que carrega uma imensa responsabilidade,
mas é cheia de alegria.

Apesar de se relacionar com os fatos ocorridos entre as sete primeiras
histórias de Sandman, a revista pode ser lida sem problemas de
entendimentos. Para quem nunca teve o prazer de ler uma história do Mestre
dos Sonhos, esta edição é uma ótima oportunidade de começar. Procure em
sebos ou compre direto na Brainstore.

Esta edição apresenta uma qualidade impecável, com destaque para o papel
da capa, mais grosso e que caiu como uma luva na revista. Mas há um senão:
fazem falta os textos explicativos que Sandman apresentava durante
a época da Globo e TEQ/Atitude. Não compromete o trabalho,
mas eles davam um gostinho especial.

Agora, é torcer para que a sumida Brainstore retome suas atividades,
já que a última edição de Sandman que publicou foi a 26, ainda
em 2003.

Classificação:

4,0

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