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SANDMAN APRESENTA - DESTINO - CRÔNICA DE MORTES ANUNCIADAS

1 dezembro 2012

SANDMAN APRESENTA - DESTINO - CRÔNICA DE MORTES ANUNCIADAS

Editora: Panini Comics - Edição especial

Autores:Alisa Kwitney (roteiro), Kent Williams, Michael Zulli, Scott Hampton (arte), Rebecca Guay (cor) - Publicado originalmente em Destiny - A chronicle of deaths foretold.

Preço: R$ 26,90

Número de páginas: 160

Data de lançamento: Maio de 2012

 

Sinopse

A humanidade sempre sofreu com pestes epidêmicas. Muitas mortes e destruição aconteceram por causa delas. Mas o que isso tem ver com o perpétuo Destino?

Positivo/Negativo

A série Sandman é um marco editorial para a DC. Ela é uma das pilastras do selo dito adulto Vertigo.

Vertigo, na verdade, sempre foi uma linha na qual se podia publicar histórias que não fossem de super-heróis, e nem conectadas ao Universo DC regular. É permitido também usar palavrões, violência e sexo.

As histórias publicadas no selo são predominantemente de violência urbana, terror, ficção científica, policial e o "tipo Sandman", que é um jeito peculiar da editora tratar das histórias de fantasia.

Muitas dessas aventuras são originadas na série criada por Neil Gaiman. E este Destino é um exemplo. Ele é um dos irmãos de Lorde Morfeus, um dos sete Perpétuos.

Ele carrega um livro no qual tudo que aconteceu, acontece e acontecerá está escrito. E é uma página arrancada desse livro o motor desta trama de Alisa Kwitney, embora ela trate de outra coisa.

No esclarecedor prefácio da obra, a autora fala da sua fobia de epidemias. E a trama é justamente sobre as pestes que varreram a Europa e de uma praga fictícia no tempo presente.

Além das doenças, o que se alastra entre as pessoas é a desconfiança, a paranoia e a falta de compaixão. E é justamente nesse ponto que a humanidade cai e mostra suas falhas.

Estruturalmente, a roteirista optou pelas histórias contadas pelos personagens, que é um recurso bastante utilizado em títulos do "tipo Sandman". O ritmo da leitura é lento e se não compromete, também não empolga, embora algumas revelações consigam ser impactantes.

A grande força do encadernado está na arte. Nomes de muito respeito produzem painéis belíssimos e fazem a edição valer a pena.

Não é em qualquer obra que se reúne as artes de Michael Zulli, Kent Williams e Scott Hampton.

Vale ainda citar que a série foi publicada no Brasil em três partes, em 1998, pela Metal Pesado e Tudo em Quadrinhos, com outro subtítulo: Crônica de uma morte anunciada.

 

Classificação:

4,0

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