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Scooby Apocalipse – Volume 1

4 maio 2018

Scooby Apocalipse – Volume 1Editora: Panini Comics - Edição Especial

Autores: Keith Giffen e J.M. De Matteis (roteiro), Howard Porter, Dale Eaglesham e Wellinton Alves (desenhos) – Originalmente em Scooby Apocalypse # 1 a # 6 (tradução de Ludimila Barros).

Preço: R$ 26,90

Número de páginas: 176

Data de lançamento: Março de 2018

Sinopse

Algo terrível modificou nosso mundo e transformou milhões de pessoas em uma horda de monstros. E apenas cinco seres – quatro humanos e um cão sarnento – têm o conhecimento, a habilidade e a coragem insana para encarar o fim do planeta.

Fred, Daphne, Velma, Salsicha e Scooby-Doo se unem para lutar contra o apocalipse!

Positivo/Negativo

Fazer uma releitura é complicado. É um desafio fazer algo novo, mas sem perder a essência do original. Em Scooby Apocalipse, os clássicos personagens da Hanna-Barbera são totalmente reinventados. Fred e Daphne são jornalistas em busca de notícias sobrenaturais. Velma é uma cientista que trabalha com experimentos secretos Scooby é um “smartdog”, que passa a falar após ter um chip implantado em seu cérebro. E Salsicha, com visual hipster, é cuidador de cachorros.

A onda de aventuras baseadas nas criações da Hanna-Barbera já passou por Future QuestFlintstones e agora por Scooby-Doo. Todas possuem forte apelo nostálgico, e buscam trazer algo que agrade a outros leitores que não se conquistam pela nostalgia.

Keith Giffen faz uma mistura curiosa ao colocar a turma de Scooby em uma trama com ar de The Walking Dead. A referência ao quadrinho de Robert Kirkman não se limita à temática de fim do mundo, mas às reações dos personagens, como Daphne, que passa por processos de reflexão sobre a humanidade dos monstros.

A trama tem múltiplas referências e se sustenta com dificuldade. Por vezes, falta a ela personalidade própria, mas no decorrer do desenvolvimento dos personagens é possível notar uma evolução.

Nos desenhos, Howard Porter faz uma boa construção dos personagens, principalmente Salsicha, que passou pelas maiores modificações em relação ao material original, mas que conseguiu preservar traços de sua aparência original. A arte apresenta alguns deslizes, como algumas expressões faciais com pouca naturalidade.

A edição da Panini tem capa cartonada sem orelhas, formato americano (17 x 26 cm) e papel LWC. Há diversas capas alternativas e desenhos de desenvolvimento de personagens como extras, todos muito bonitos.

Como releitura, Scooby Apocalipse é uma boa HQ, baseada numa ideia interessante. Mas ainda lhe falta qualidade e personalidade para se destacar mais na linha Hanna-Barbera da DC Comics.

Classificação:

3,5

.

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