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SELEÇÃO TEX E OS AVENTUREIROS # 3

1 dezembro 2005


Título: SELEÇÃO TEX E OS AVENTUREIROS # 3 (Mythos
Editora
) - Revista bimestral
Autores: Tex - Cláudio Nizzi (texto) e Fabio Civitelli (arte);

Martin Mystère - Alfredo Castelli (roteiro) e Giancarlo Alessandrini (desenhos);

Dylan Dog - Tiziano Sclavi (texto) e Giuseppe Montanari e Ernesto Grassani (arte);

Ramath - Maurizio Colombo (roteiro) e Raffaele Della Monica (desenhos);

Nick Raider - Michele Medda (texto) e Bruno Brindisi (arte);

Mister No - Guido Nolitta (roteiro) e Roberto Diso (desenhos).

Preço: R$ 15,90

Número de páginas: 248

Data de lançamento: Junho de 2005

Sinopse: Tex - O ranger e seus amigos entram num bar onde um homem suscita uma velha história em que o herói foi obrigado a provar seu valor num duelo.

Martin Mystère - O detetive desvendando o mistério da espada fincada na pedra nos tempos medievais.

Dylan Dog - Um sonho macabro assola a mente do Detetive do Pesadelo, e para sair dele somente encontrando a morte.

Ramath - Um faquir indiano enfrentando a seita dos thugs da deusa Kali e o morticínio incontrolável dos fanáticos.

Nick Raider - Uma policial, com a ajuda de seu amante, arma a morte do marido, mas deixou pistas perigosas para trás.

Mister No - O azarado piloto (seu avião enguiça na selva) tem um encontro sortudo (com uma belíssima ex) e auxilia um grupo pela selva em busca de uma cidade que se acredita ser um ramal de Atlântida, a cidade submersa. No caminho, porém, enfrentará os perigos naturais (calor, mosquitos, animais, doenças), a desonestidade dos guias e o terrível destino que se abate sobre os invasores do Inferno Verde.

Positivo/Negativo: Seleção Tex e os Aventureiros não pára de surpreender e realmente contenta o mais cético dos leitores, ao trazer uma aventura colorida de Tex nesta edição. É um brinde inesquecível para os colecionadores, pintada em aquarela, com uma plástica cinematográfica, avançando quadro a quadro e com uma surpreendente narrativa feita por alguém, digamos, suspeito.

Antes de cada história, há informações sobre dados técnicos e históricos dos seus lançamentos, tudo para situar o leitor.

A Mythos usou uma aventura com Ramath, o faquir indiano, retirado das aventuras de Zagor, personagem desenvolvido pela Bonelli e que pediu passagem nesta edição.

Sua trama é boa e movimentada, justamente pelo estilo imposto na revista. Apenas fica a pergunta: por que não houve nenhuma explicação para a troca de personagem?

A série O Herói que não está no Gibi, que estava programada para ter seis edições (como dito no primeiro número) e caiu para cinco, devido à retirada de Nathan Never do mix (o herói passou a ser publicado pela Ediouro), simplesmente não aparece nesta edição e não há nenhuma justificativa da editora para sua ausência.

Embora Tex seja o carro-chefe da revista, coube a Mister No ser o grande protagonista desta edição, com uma aventura carregada de ação e reviravoltas, com um gostinho de Brasil. E mostra uma realidade desconhecida por muitos brasileiros, que responde por que é tão difícil e lenta a exploração nestas paragens, exceto aquela predatória.

Na verdade, a expressão Inferno Verde representa bem a região que cobre metade do território nacional e é bem original encontrar mundos perdidos.

Os desenhos estão muito bons neste número, com uma ressalva para Martin Mystère, abaixo da média. Os roteiros rápidos e inteligentes permitem uma leitura dinâmica e prazerosa.

 

Classificação:

4,0

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