Título: SENTRY - O SENTINELA # 1 (Mythos Editora) - Minissérie em 4 partes

Autores: Paul Jenkins (texto), Jae Lee (arte) e José Villarrubia (cores).

Preço: R$ 5,50

Data de lançamento: Janeiro de 2002

Sinopse: Bob Reynolds acorda numa noite tempestuosa que irá mudar sua vida. Ele não consegue distinguir a realidade da fantasia. Acredita ser o super-herói Sentinela, que foi esquecido por todos.

Neste momento, ele tem certeza de que seu arquiinimigo, Vácuo, está de volta. Bob não sabe se ele é realmente o Sentinela, ou se isso foi apenas uma história que leu ou assistiu na TV.

Para se concentrar, ele toma uma dose do supersoro que o transformou, e acaba enfrentando seu cachorro, achando que era o Vácuo.

Sua esposa, Lindy, acorda e o encontra bêbado. Ela decide sair de casa. Bob Reynolds assume sua identidade de Sentinela e veste seu uniforme (uma jaqueta onde um pano azul é fixado, como capa, com o uso de pregadores de roupa).

Ele se equilibra no topo de um guindaste, onde está sendo construído um edifício do Quarteto Fantástico. Reed Richards vai ao encontro deste homem de aparência perturbada, que burlou a segurança do local.

O Sentinela conhece Reed, mas este não se recorda do homem e muito menos do herói. Bob Reynolds diz que Reed esteve em seu casamento e menciona um Unicórnio.

Reed volta para casa, encontra o resto do Quarteto e acaba por descobrir um Unicórnio, na forma de um enfeite, em casa. Sob este, uma fita de vídeo, que é um aviso. Enquanto isso, Rob Reynolds viaja de metrô, procurando uma solução para seu dilema. Afinal, quem acreditaria que ele é o herói Sentinela, do qual todos se esqueceram?

Positivo/Negativo: Edição colorida de 48 páginas, que contém os números 1 e 2 do original da Marvel.

A dupla que ressuscitou os Inumanos (ver review) volta a atacar com O Sentinela. Segundo a entrevista com Joe Quesada e Stan Lee, publicada na própria edição, O Sentinela teria sido um antigo conceito de Stan Lee e do desenhista Artie Rosen, de 1961, que não foi muito desenvolvido e ficou às traças durante anos. Verdade ou será apenas mais um golpe de marketing, de Quesada?

Baseado neste conceito do herói esquecido, Jenkins elaborou a trama desta história, que faz uso de flashbacks para simular antigas histórias do personagem, usando diversos estilos de arte e fazendo menção a grandes artistas da Marvel.

A introdução tem uma similaridade com o primeiro capítulo de Miracleman, que também não se recorda de sua verdadeira identidade, está casado e meio decadente. Sem falar que o personagem ganhou seus poderes tomando o supersoro. O Capitão América ganhou seus poderes, na década de 1940, da mesma maneira.

Apesar de interessante, o ritmo da história é meio lento. Por outro lado, a arte de Jae Lee continua espetacular.

O Sentinela foi publicado no selo Marvel Knights, cujos personagens e histórias passarão a ser editados no Brasil pela Panini/Marvel (mas produzidas pela Mythos Editora) na revista Paladinos Marvel, que estreou em janeiro de 2002.

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