SETE SOLDADOS DA VITÓRIA # 5
Título: SETE SOLDADOS DA VITÓRIA # 5 (Panini
Comics) - Minissérie em 8 edições
Autores: Queime, Menino-Bruxo, queime! - Grant Morrison (texto) e Frazer Irving (arte);
Novoz Deuzez - Grant Morrison (texto) e Pasqual Ferry (arte);
...Zor! - Grant Morrison (texto), Ryan Sook (desenhos) e Mick Gary (arte-final);
Projétil - Como a Projétil começou - Grant Morrison (texto), Yanick Paquette (desenhos) e Michael Bair (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2007
Sinopse: Queime, Menino-Bruxo, queime! - Klarion precisa se tornar um herói para salvar a Cidade-Limbo.
Novoz Deuzez - Shilo Norman, o Senhor Milagre, tenta escapar de um buraco negro - e cai no meio da batalha entre os Novos Deuses e Darkseid.
...Zor! - Enquanto Zatanna enfrenta Zor, Misty, a herdeira dos Sheeda, foge com Vanguarda, o cavalo alado da Cavaleira Andante.
Projétil - Como a Projétil começou - O marido de Alix Harrower queria ser super-herói e desenvolveu a inteliderme, uma pele artificial que torna qualquer pessoa indestrutível. Vítima de sua própria experiência, ele morre, mas sua esposa descobre que pode ser uma heroína.
Positivo/Negativo: Esta edição de Sete Soldados da Vitória é emblemática: duas das minisséries que compõem a obra se encerram e outras duas começam, evidenciando a dinâmica armada por Grant Morrison para desenvolver sua trama.
A idéia é que a obra seja composta de sete histórias de quatro partes cada, uma para cada um dos soldados, mais uma abertura e um encerramento. Em vez se correrem linearmente, as minisséries devem ser lidas alternando as histórias.
Até agora, tem dado certo: os meandros da trama vão se revelando aos poucos - e ganhando força a cada número.
Com o lançamento da quinta edição, o longo jogo armado por Grant Morrison passou da metade.
Neste número, encerram-se mais duas minisséries (Zatanna e Klarion) e estréiam mais duas (Projétil e Senhor Milagre).
Klarion acaba bem, com destaque para a arte sinuosa de Frazer Irving. Há também uma reviravolta que dá um novo gás ao personagem para sua participação no episódio final - que reunirá todos os protagonistas na edição 8.
A cativante série de Zatanna também tem um fim empolgante, com uma grande batalha metalingüística.
O Senhor Milagre, primeiro dos dois estreantes, traz uma boa mexida no personagem: Scott Free, que vestia o manto anteriormente, foi substituído por Shilo Norman, seu assistente.
Pela segunda vez em Sete Soldados, Morrison refaz um personagem de Jack Kirby - a primeira foi a visão inovadora do Guardião. E, de novo, a reformulação é competente, não só pela trama, que deixa o leitor se perguntando o que está acontecendo, mas também pela impressionante arte de Pasqual Ferry, em um de seus melhores trabalhos até hoje.
Projétil, também inspirada em um personagem clássico da DC, é provavelmente a série que está mais próxima dos super-heróis contemporâneos.
Se Guardião tinha ares fantásticos de Era de Prata, a heroína de metal é baseada em conceitos científicos e tem um marido que se motiva com pornografia. Ela está mais para uma personagem de Authority do que para coadjuvante de uma história clássica de Superman.
Diferenças à parte, Projétil é uma personagem que nasce com carisma - o que a credencia para ser incorporada de fato ao Universo DC.
Sua história, bem como a do Senhor Milagre, acrescenta pouco à grande trama de Sete Soldados. As duas minis começam com uma levada de apresentação dos personagens.
É o que diminui o ritmo das descobertas do jogo - mas as duas estréias, bacanas como são, compensam.
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