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SHAMAN KING # 22

1 dezembro 2004


Autor: Hiroyuki Takei (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 4,50

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Setembro de 2004

Sinopse: Quando Horo Horo pensou que tinha conseguido resolver
toda a situação entre o urso Apolo e a Guarda Florestal, algo totalmente
imprevisível acontece. Agora, toda força de vontade do personagem será
colocada à prova.

E ainda: os heróis chegam à lendária Verdede, mas a cidade mudou com o
tempo e está numa situação totalmente diferente da esperada. No caminho
de Yoh ainda se encontra um grupo enviado por Hão. O que os vilões teriam
em mente?

Finalizando o mangá, começa uma dura batalha contra um dos servos de Hao,
Boris Tepes Drácula e seu espírito guardião, o caçador de vampiros.

Positivo/Negativo: A conclusão da aventura solo de Horo Horo decepciona.
Depois de tanta ênfase nos dramas dos personagens na edição
anterior
, esperava-se uma conclusão melhor elaborada, que enfocasse
mais os sentimentos do trio principal e o fizesse vencer todos seus fantasmas.
Contudo, o autor optou por uma conclusão apressada, que deixa uma sensação
de ter faltado algo.

Em seguida, são apresentados os aliados do vilão Hão. A aparência deles
chama a atenção e dá a impressão de que Hiroyuki Takei fugiu aos estereótipos
costumeiros. No entanto, quando começam os diálogos com os heróis, os
personagens revelam-se pouco interessantes, por suas falas infantis e
ações nada inteligentes.

Da metade do mangá em diante há uma pequena melhora. O vilão Boris, clara
menção ao mundo dos vampiros, é um dos poucos desafios que deu trabalho
para Yoh e sua turma até agora. A personalidade perturbada mesclada ao
seu estilo gótico se encaixa perfeitamente com a trama.

A batalha entre o vilão e Ryu da espada de madeira é dinâmica e diferente
das habituais brigas dos mangás atuais, pois os personagens agem com mais
estratégia e não ficam soltando incríveis golpes especais com nomes esquisitos
a toda hora.

Pena que os desenhos, normalmente competentes, desta vez dão a impressão
que os personagens estão sempre fazendo poses para câmeras. Sem dúvida,
se o autor optasse por cenas menos "grandiosas", o resultado seria mais
agradável.

Shaman King continua valendo por sua trama diferenciada e pelas
várias referências sobre as mais diversas culturas, mas continua decepcionando
quando o assunto é caracterização de personagens e situações mais elaboradas.

Classificação:

4,0

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