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SHAMAN KING # 26

1 dezembro 2004


Título: SHAMAN KING # 26 (Editora JBC) - Revista quinzenal

Autor: Hiroyuki Takei (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 4,50

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Novembro de 2004

Sinopse: Começa o Shaman Fight! É hora dos melhores guerreiros xamânicos do mundo se encontrarem para travarem a definitiva batalha em Tóquio. Toda força e fé dos heróis serão colocadas à prova durante essa incrível disputa.

E ainda nessa edição: afinal quem é Chocolove? Quais seus poderes, sua ambição e sua história de vida? Uma verdadeira viagem pelo passado desse novo personagem.

Positivo/Negativo: 26ª edição de Shaman King e, finalmente, chega o tão esperado torneio que decidirá o futuro do universo. Infelizmente, o esquema de combate do aclamado campeonato acabou decepcionando por sua falta de criatividade.

Grupos de personagens formam trios que fazem parte de chaves que levarão até a final. Será que o leitor já não viu isso em algum lugar? Ganha um prêmio quem não lembrar de, pelo menos, 20 exemplos mostrados em revistas, filmes e tudo mais que envolve um "torneio de lutas".

Esperava-se um pouco mais de originalidade do autor. Afinal, uma competição tão diferente exigia ser guiada de modo menos habitual.

Grupos formados, chega a hora da primeira luta: The Ren contra Time Terra. Nada mais óbvio do que os mocinhos contra os bandidos, não é mesmo?

Hiroyuki Takei, porém, acerta em seu modo de conduzir a batalha, especialmente na caracterização do vilão Peyote. O personagem que tem como fonte de referência o México e sua cultura, impressiona mais que o próprio herói da historia, Chocolove.

Sem dúvida, uma das maiores qualidades do autor é se preocupar com bases reais para seus personagens, ao contrario de muitos escritores que se contentam em batizá-los como estrangeiros e acabam fazendo um trabalho esdrúxulo em quesitos como cultura, crenças e modos.

Há ainda uma breve história que narra parte da origem de Chocolove. Mesmo não mostrando muito, vale destacar o tom mais sombrio e adulto para contar o passado do personagem.

Um curto material extra fecha a revista. Nada muito interessante ou engraçado, mas enquanto os editores brasileiros não se animam a escrever matérias explicativas e publicarem as cartas dos leitores, resta ao leitor se contentar com o que os japoneses produzem.

Classificação:

4,0

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