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Reviews

SHAMAN KING # 28

1 dezembro 2005


Título: SHAMAN KING # 28 (Editora
JBC
) - Revista quinzenal

Autor: Hiroyuki Takei (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 4,50

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Dezembro de 2004

Sinopse: A luta entre X-Laws e Time Niles toma rumos imprevisíveis e obriga os personagens envolvidos a tomarem decisões que podem mudar o rumo de suas vidas para sempre.

A Iron Maiden se revela e explica para todos seus ideais, métodos e objetivo final. Qual será a conseqüência disso tudo?

Positivo/Negativo: Hiroyuki Takei é um autor sempre preocupado em dar o máximo possível de veracidade a seus personagens. Procura também adicionar uma lição de moral em suas histórias e, muitas vezes, consegue dar um bom toque de humor a sua obra.

Poderia ser considerado uma das feras de sua época, mas infelizmente possui um grande defeito: é preso aos padrões de como se fazer um mangá atualmente, inventados nos últimos tempos e usados por nove entre cada dez mangakás. Shaman King # 28 é a prova concreta disso.

Logo de início, o leitor é apresentado à belíssima cultura egípcia de faraós, múmias e reencarnações. As referências colocadas nos personagens e em seus golpes são verdadeiras homenagens.

Também é mostrado o dilema de Lyserg perante uma batalha de vida e morte. Afinal, vale a pena matar para fazer valer seus objetivos? Se fizer isso, não se igualará aos seus inimigos? Isso já foi mostrado diversas vezes nas HQs, mas é sempre uma boa questão, que pode ter mais de uma resposta.

A nova personagem acrescentada na trama é a personificação de uma das respostas para as perguntas acima. Suas crenças são fortes o suficiente para fazê-la sofrer pelo mundo que ama, ao mesmo tempo em que lhe dá forças para matar pelo que acredita.

Mas nem tudo é perfeito. O autor peca ao se prender a velhas fórmulas como o de resolver tudo na "porrada", e acaba não conseguindo extrair de seus personagens todo seu potencial. Isso deixa tudo com um tom meio superficial.

Se o criador do mangá resolvesse deixar de lado os clichês, poderia até mesmo superar em qualidade seu parceiro Eiichiro Oda, de One Piece, e até mesmo seu antigo mestre Nobuhiro Watsuki, de Samurai X.

Finalizando, uma queixa contra a capa desta edição, chocantemente escandalosa e de mau gosto.

Classificação:

4,0

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