Título: SHAMAN KING # 55 (Editora
JBC) - Revista quinzenal
Autores:Hiroyuki Takei (roteiro e arte).

Preço: R$ 4,50

Número de Páginas: 104

Data de lançamento: Fevereiro de 2006

Sinopse: Enquanto os heróis estão presos no inferno, Hao e sua trupe prosseguem com seu plano de dominação global.

Positivo/Negativo: Desde seu início, Shaman King é um mangá com grandes oscilações de qualidade. Em alguns momentos, a história é cansativa e demasiadamente repetitiva; em outros, o autor mostra lampejos de criatividade e uma boa narrativa.

Depois da péssima última edição, o mangá volta ao tema principal e recupera substancialmente sua diversão. Com muita ação, segredos revelados e situações inusitadas, Takei manda muito bem.

Aparentemente, ele começa a preparar terreno para o final da série e, portanto, fecha alguns buracos e faz seus personagens caminharem para o clímax.

Enquanto os mocinhos estão no inferno passando pelo último treinamento, a situação no mundo real se torna desesperadora quando o mundo toma conhecimento da ilha xamã. E Hao prepara o golpe final.

Já era hora de essas coisas acontecerem. Afinal, até aqui o vilão muito falou e pouco fez, os heróis ainda eram demasiadamente fracos e o fato de que o mundo não ter descoberto a existência desses seres especiais estava se tornando ridículo.

A volta de um personagem bastante carismático também deve fazer feliz boa parte do público. No entanto, vale ressaltar que há muito tempo os leitores mais atentos perceberam o retorno do mesmo, agindo de forma sucinta fora da trama principal.

A grande falha desta edição é o "morre-não-morre" de alguns personagens. Infelizmente, Takei, claramente influenciado pelos comics, também resolveu copiar o tolo esquema de ressurreições milagrosas tão populares nos Estados Unidos.

A capa da edição parece uma referência à popular franquia de jogos eletrônicos Mario Bros., mas ficou faltando uma tradução do que está escrito na barra de ouro carregada por Yoh.

 

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