SHAMAN KING # 64
Título: SHAMAN KING # 64 (Editora
JBC) - Revista quinzenal
Autores: Hiroyuki Takei (roteiro e arte).
Preço: R$ 4,90
Número de páginas: 112
Data de lançamento: Julho de 2006
Sinopse: O fim?
Positivo/Negativo: Nas últimas edições de Shaman King, uma dúvida pertinente havia se formado na mente dos leitores: depois de centenas de capítulos e milhares de páginas, a história ainda parecia muito distante de um fim. Então, como o mangá acabaria até neste número 64? A resposta é simples e vergonhosa: ela não acaba!
A última edição da história de Yoh é lastimável. Após algumas páginas de pura enrolação, segue uma explicação esdrúxula para o fim da série e um posfácio ridículo.
A série prometia inovar em seu lançamento, o autor parecia querer trazer elementos novos ao gênero e, por vezes, surgia com alguma boa idéia, mas o que se pôde observar com o decorrer do tempo foi uma história extremamente clichê, que depois de algumas edições sofreu uma queda vertiginosa de qualidade.
Com o tempo, o autor parecia não se esforçar para criar conceitos novos. Seus personagens eram apenas estereótipos dos mangás modernos e a trama que envolvia o enredo principal caiu na mesmice.
Esta edição é apenas o reflexo de tudo que havia acontecido. Pode-se perceber o total desrespeito do autor pelos seus leitores, ao deixar uma explicação infeliz sobre o fim do mangá. E ainda teve coragem o suficiente para pedir aos fãs que acompanhassem suas futuras obras.
A pergunta óbvia se a culpa por esse inusitado final é do autor ou da editora original virará um daqueles mistérios do mundo dos quadrinhos, pois não há nenhuma explicação oficial para o fato.
Enquanto os fóruns e sites na internet ficam lotados com suposições sobre o assunto, a verdade é que nenhum dos envolvidos na produção do mangá teve hombridade suficiente para esclarecer as dúvidas dos leitores.
Isso mostra que, em alguns casos, indústria japonesa de quadrinhos se mostra tão mercenária quanto a americana. Espera-se que esse tipo de desrespeito ao leitor permaneça como exceção, e não se torne regra no futuro.
Se como forma de protesto à baixa qualidade do mangá essa resenhas antes já haviam apresentado a nota mínima, hoje faltam palavras para expressar a tamanha amargura que os leitores sentem ao ver uma história em quadrinhos "terminar" de tal modo.
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