Título: SHAMAN KING # 7 (Editora JBC) - Revista mensal

Autores: Hiroyuki Takei (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 4,50

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Janeiro de 2004

Sinopse: A cada 500 anos, uma estrela anuncia a vinda de uma grande desgraça para a humanidade. Para impedi-la, xamãs do mundo todo lutam pelo direito de comungar diretamente com o Rei dos Espíritos. Este é o desafio chamado de Shaman Fight, cujo vencedor irá salvar o mundo.

Isso era tudo o que Yoh Asakura sabia, até que o misterioso Silver chega ao Japão. Revelando ser um juiz do torneio, este índio da tribo dos Patches obriga o garoto a enfrentá-lo num teste.

Se Yoh conseguir acertar um único golpe nele, sua participação na "Luta dos Xamãs" estará garantida. Caso contrario, só daqui a meio milênio.

Positivo/Negativo: Para infelicidade geral dos otakus (como são denominados os fanáticos por quadrinhos e animações japonesas), Shaman King continua sofrendo dos mesmos problemas apontados no review anterior. Isso apenas reforça a tese de que torneios de artes marciais (ou "xamãnicas") são um clichê ultrapassado. Podia funcionar em Dragon Ball, quando Goku era criança, mas hoje serve somente para facilitar a produção do jogo de videogame baseado na revista.

Até existe uma certa criatividade na organização do Shaman Fight, cujos juízes testam aqueles que querem participar. Mas ela se dilui rapidamente, assim que a luta entre Yoh e Silver tem início. Primeiro, porque o índio faz questão de dar todas as dicas de como ser derrotado. E, depois, a bazuca que ele usa ainda lembra as famigeradas armas especiais de seriados live-action, tipo Power Rangers.

Desse jeito, fica difícil não torcer pelo vilão da história, que em duas paginas faz aquilo que o herói demorou a edição inteira para conseguir. E com resultados bem mais efetivos, diga-se de passagem.