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SLAM DUNK # 1

1 dezembro 2005


Título: SLAM DUNK # 1 (Conrad
Editora
) - Revista mensal
Autores: Takehiko Inoue (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 9,90

Número de páginas: 200

Data de lançamento: Julho de 2005

Sinopse: Sakuragi é um cara que acabou de entrar no colegial e ainda não conseguiu concretizar seu grande sonho: arranjar uma namorada e ir com ela para a escola todos os dias. Ele já levou vários foras e, quando isso acontece, seus amigos tiram um barato da cara dele, que retribui distribuindo porrada em todos à sua volta.

Mas eis que o brigão conhece a bela Haruko e, claro, se apaixona por ela. O problema: a moça ama esportes, principalmente basquete, e ele acaba entrando no time da escola para impressionar a garota.

Neste primeiro volume o leitor ainda fica sabendo que Slam Dunk significa a enterrada no basquete.

Positivo/Negativo: Boa iniciativa da Conrad de lançar este mangá de Takehiko Inoue, o mesmo autor do interrompido Vagabond. Slam Dunk foi o que alçou o autor ao sucesso, ao entra na lista dos mais vendidos do Japão. Se os traços ainda não são tão perfeitos como os do samurai, já nota-se toda sua qualidade e seu nível de detalhamento.

Trata-se do primeiro mangá de esportes publicado no Brasil, e o interessante é que já neste número fica claro que o basquete é apenas o pano de fundo para mostrar a vida típica dos adolescentes japoneses cursando o colegial, seus medos, relacionamentos e a importância do esporte na vida de alguns.

Outro ponto legal: o personagem principal, apesar de ter problemas com as mulheres e ser meio amalucado, não é um nerd completo. Ao contrário, é um valentão que não leva desaforo para casa e constantemente se envolve em confusão.

Mantendo a tradição, a Conrad deixou a leitura original oriental preservada, da mesma forma que as onomatopéias, que fazem parte da arte dos mangás. A impressão está boa, a capa é chamativa e a edição ainda traz um chaveiro de brinde.

Mas há pontos negativos também. Por ser a primeira edição, faz falta um texto de apresentação sobre o mangá, que o autor é o mesmo de Vagabond, que serão 31 volumes etc.

A numeração das páginas é falha e só aparece uma vez ou outra (o primeiro aparece só na página 39). E há um balão com texto truncado na página 17.

Fica a torcida para que a editora reserve algumas páginas para matérias e seção de cartas (algo que abandonou nos últimos tempos) nas próximas edições.

Classificação:

4,0

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