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SPAWN # 10

1 dezembro 2011

SPAWN # 10

Editora: Abril - Revista mensal

Lar (Spawn # 11) - Frank Miller (roteiro), Todd McFarlane (arte) e Steve Oliff, Reuben Rude e Olyoptics (cores).

Preço: R$ 3,30

Número de páginas: 28

Data de lançamento: Dezembro de 1996

 

Sinopse

Lar - Certa manhã, depois de uma noite de sonhos intranquilos, Spawn desperta no beco em meio a uma guerra de gangues.

Positivo/Negativo

Dentre as críticas mais comuns à Image, a principal era a predominância tirânica das imagens sobre os roteiros. Não importava que história se contasse, desde que ela tivesse splash pages, páginas duplas, cores destacadas e todos os quadrinhos de impacto.

O tempo mostrou que essas críticas eram mais ou menos adequadas. Afinal, a arte era chamativa, mas não necessariamente bem feita. E algumas das melhores histórias da década de 1990 vieram da editora, sobretudo do estúdio WildStorm: Planetary e Authority.

Mas, antes de se chegar a essas duas séries, Todd McFarlane contratou figurões dos quadrinhos para escrever o seu Spawn. E chamou logo Alan Moore, Neil Gaiman, Dave Sim e Frank Miller, respectivamente, para as edições # 8, # 9, # 10 e # 11.

Por um problema com Dave Sim, a 10ª edição só saiu nos Estados Unidos. Portanto, a edição aqui resenhada corresponde à 11ª norte-americana. Confuso, mas é possível entender.

O que também é um bom resumo do roteiro de Frank Miller pra esta edição.

A história começa com Spawn acordando do sonho da edição anterior. E logo uma guerra entre gangues de alta tecnologia explode nos becos. Daí, seguem-se cenas de ação sem sentido, com transições bisonhas (como da página 12 para a 13) e cérebros respingando pelas paredes - o único resquício de "inteligência" da trama.

E assim, meio de qualquer jeito, ela se encerra. Parecido com o começo.

Resumindo, são 24 páginas muito ruins. Piores do que as roteirizadas pelo próprio McFarlane até então. E, pelo desempenho de Miller no crossover Spawn e Batman, o leitor percebe não se tratar de um fato isolado.

Passada mais de uma década, esta é uma revista que não sobreviveu ao tempo.

Classificação:

4,0

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