SPAWN # 100
Título: SPAWN # 100 (Editora Abril) - Revista mensal
Autores: Todd McFarlane & Brian Holguin (argumentos), Greg Capullo (desenhos), Todd McFarlane & Danny Miki (arte-final), Dan Kemp, Brian Haberlin & Haberlin Studios (cores)
Preço: R$ 3,50
Data de lançamento: Outubro de 2001
Sinopse: Morte, redenção, remissão de pecados. Tudo acontece no número 100 de Spawn. Depois de derrotar Urizen, Spawn e Ângela conseguem arrancar dos dois demônios que o acompanhavam o nome do responsável pela ascensão do Deus Negro a Terra: Malebólgia.
O regente do 8º Círculo Infernal queria antecipar o Armagedon, depois de Spawn ter se revoltado contra o Inferno e, por isso, abalado o equilíbrio de poderes entre Hades e o Paraíso.
O Soldado Do Inferno decide ir atrás de seu criador sozinho, enquanto Wanda Blake fica às portas da morte, devido a um complicado trabalho de parto.
Já no Inferno, depois de se encontrar com almas perdidas que havia enviado para lá, Spawn decide confrontar Malebólgia. Quando a vitória do demônio parece iminente, eis que Ângela resolve interferir. Com a união dos dois, o que parecia impossível acontece e Malebólgia fica a um passo de ser derrotado.
Ele se aproveita disso e, com suas últimas forças, assassina Ângela. Com isso, acaba se condenando, já que Spawn acaba por matá-lo em seguida. No entanto, aparentemente, o Inferno prepara futuros tormentos para Spawn.
O Paraíso, por outro lado, reconhece o esforço de Spawn e decide abrir suas portas para ele. Em outras palavras, se quisesse, o "cara de hambúrguer' poderia ascender como uma alma limpa e sem pecados.
Ele não aceita e se despede com uma ameaça bem direta aos seres celestiais. O Paraíso, no entanto, decide interferir no destino daqueles queridos por Spawn, e Wanda se recupera, dando à luz um par de gêmeos. Um futuro novo e cheio de possibilidades aguarda tanto a família Blake quanto o Soldado do Inferno.
Positivo/Negativo: Brian Holguin faz o que todo roteirista de nível médio deveria fazer. Depois de meses engendrando uma trama que, aos poucos, foi começando a fazer sentido, amarra todos os fios soltos em uma única edição.
Há mais de um ano, aproximadamente, desde que assumiu o título, Brian aparentemente conduziu Spawn para esse desfecho que, apesar de ter alguns tons de clichê, foi satisfatório.
O interessante é que ele deixou Spawn totalmente limpo, ou seja, qualquer novo roteirista que o assumisse desse ponto, teria uma ampla liberdade - tolhida apenas por McFarlane -, já que Brian fechou a trama.
Spawn # 100 acaba sendo uma edição um pouco superior às demais, pois justifica boa parte das anteriores, dando um sentido a elas. O ponto negativo, porém, fica para a morte de Ângela. Apesar de ter sido melhor justificada do que muitas que geralmente acontecem nos quadrinhos de heróis, é pouco provável que ela fique morta muito tempo, por motivos óbvios.
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