Título: SPAWN # 168 (Pixel
Media) - Revista mensal

Autores: David Hine (roteiro) e Brian Haberlin (arte).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 24

Data de Lançamento: Setembro de 2007

Sinopse: Vozes do Inferno - Parte Final - Ao entrar novamente no prédio, a dupla Sam e Twitch esbarra com o autor dos bizarros fenômenos até então: o Violador.

Temendo ficar num eterno limbo entre o paraíso e o inferno, o palhaço infernal novamente possuiu alguém que havia escapado do apocalipse para voltar ao nosso plano.

Spawn chega a tempo de saber como seu antigo rival havia escapado dos acontecimentos passados e uma luta entre ambos é desencadeada.

Positivo/Negativo: Na conclusão do arco Vozes do Inferno, o leitor tem uma certeza: é realmente um novo Spawn, com idéias diferentes a serem exploradas. Vale atentar para a interessante participação ao final da trama, que serve como um cordão umbilical destes novos rumos e, quem sabe, um manipulador de eventos futuros.

Esta edição amarra alguns questionamentos que podem ter ficado a esmo nas edições passadas, explicando com clareza o porquê do retorno do Violador a esta nova Terra.

David Hine foi feliz ao sintetizar fatos cronológicos anteriores, deixando-os bastante claros para quem está chegando agora ao título, que não precisará de uma pesquisa mais aprofundada em números ou histórias antigas.

Outro grande mérito do roteirista foi o modo como tratou do retorno de Jason Winn. Fica clara a intenção e o motivo de Spawn trazer o personagem de volta com suas mãos da cor vermelho-sangue.

Haberlin manteve o ótimo desempenho na arte, com o clima sombrio e sórdido nos melhores momentos da edição. Realmente uma excelente escolha para o traço deste arco, pois deu uma nova identidade visual à série, caprichando no uso do preto e nas texturas dos cenários e personagens.

Ponto positivo pela excelente qualidade gráfica da revista, somente retificando alguns erros: na primeira página, a palavra trouxe foi erroneamente digitada como trouxa em um dos balões; e na 10 está escrito compania e não companhia.

Este parece ser o momento ideal para o personagem voltar a ter pelo menos uma parte de seu antigo sucesso. Ao que tudo indica, dependendo da equipe criativa, os leitores só têm a ganhar.