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Reviews

SSUPERMAN # 32

1 dezembro 2005


Título: SUPERMAN # 32 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Pupilo - Jeph Loeb (texto) e Pat Lee (desenhos);

O Jovem Luthor em Smallville - Mark Waid (texto), Roberto Guedes (desenhos) e Oclair Albert (arte-final);

Yes! - Steven T. Seagle (roteiro), Scott McDaniel (desenhos) e Andy Owens (arte-final);

A Última História do Superman - Steven T. Seagle (roteiro), Scott McDaniel (desenhos) e Andy Owens (arte-final), com participações dos artistas Tom Grummet e Nelson, Phil Jimenez e Andy Lanning, Dan Jurgens e Kevin Nowlan, Jon Bogdanove e Gene Ha;

De Coração - Chuck Austen (roteiro), Ivan Reis (desenhos) e Marc Campos (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2005

Sinopse: Pupilo mostra Robin e Superboy, a serviço de Batman e Superman, enfrentando Hiro Okamura, um jovem de 13 anos que se vê como o novo Homem dos Brinquedos.

O Jovem Luthor em Smallville se passa no passado de Clark Kent e revela um encontro precoce entre Luthor e o futuro Superman.

Yes! e A Última História do Superman são sobre uma viagem ao futuro do Homem de Aço.

Lana Lang e Martha Kent conversam sobre Clark e seu primeiro encontro com a primeira namorada em De Coração.

Positivo/Negativo: Nesta edição encerra-se a participação de Superman / Batman na revista. O título ganha um título mensal próprio com o mesmo nome, em que será acompanhado por Mulher-Maravilha e Arqueiro Verde.

Para Superman, a saída das HQs de Jeph Loeb é uma pena. O primeiro arco, encerrado na edição 31, foi um dos melhores trabalhos com o Homem de Aço publicados nos últimos tempos. Loeb, achincalhado por boa parte dos fãs, é um roteirista competente e, mais que isso, consistente. Desde que assumiu, parece ter um plano de vôo para o kryptoniano que nenhum outro autor foi capaz de realizar em anos.

Mas Pupilo fica aquém do nível que a série apresentara até então. Tem seu charme, claro, porque o roteiro é apropriado ao traço de Pat Lee e evoca videogames o tempo todo. Mas não tem clima de conspiração. E isso parece ser a chave do novo Universo DC que está surgindo.

De certa forma, esta é uma edição sobre passado e futuro. Robin e Superboy, os tais pupilos, são herdeiros naturais dos mantos de seus mestres. E todos os outros roteiros falam do passado e do futuro de Superman.

O Jovem Luthor em Smallville traz desenhos do brasileiro Renato Guedes, que já assinou o título inspirado na série de TV, e é uma tentativa de aproximação do seriado com a HQ. Na versão da telinha, Luthor e Clark foram amigos na adolescência. E uma série recente do próprio Waid voltou a incluir esse fato na cronologia da DC - nas antigas histórias do Superboy, isso já havia ocorrido.

A trama é bastante bobinha e mostra a chegada de Luthor a Smallville. Curiosamente, seu misterioso pai é retratado igualzinho ao Lionel Luthor do seriado. O detalhe é que, supostamente, o arquiinimigo do Homem de Aço teria matado seus pais quando jovem, o que seu histórico escolar mostrado na aventura confirma. Surge, portanto, mais um mistério a ser explicado em breve.

Também focada no passado e com um pé em Smallville é De Coração, que mostra o primeiro encontro de Clark Kent com Lana Lang. O desenho é do brasileiro Ivan Reis, com arte-final de Marcelo Campos e texto de Chuck Austen. A HQ está cronologicamente um pouco à frente das outras.

O papo de Lana e Martha é uma forma de explicar aos leitores como é a relação dos protagonistas do seriado e ainda mostra a dificuldade de se amar o Superman. Desde já, o traço de Reis está uma delícia (com destaque para os dois abraços da página 93) e dá vontade de pular uns meses para ver como vai ser a fase do brasileiro no título - cuja estréia está prevista para a edição de setembro.

Yes! e A Última História do Superman são mais duas bobagens da participação de Steven T. Seagle em Superman. O autor chegou incensado, mas realmente não conseguiu engrenar. Para não dizer que nada presta, Gene Ha dá o costumeiro show nas páginas 67 e 68. Mas histórias desta edição, de novo, são uma colagem pífia de clichês como robôs e viagens ao futuro. Chega, né?

 

Classificação:

4,0

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