STAR TREK ANO IV
Autores: David Tischman (roteiro) e Steve Conley, Gordon Purcell, Leonard O'Grady e os irmãos Rob e Joe Sharp (arte).
Preço: R$ 39,90
Número de Páginas: 152
Data de lançamento: Junho de 2009
Sinopse: Quarto ano da missão de cinco anos da tripulação original da Enterprise.
Seu trabalho é explorar novos mundos, novas civilizações, audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve.
Positivo/Negativo: A Devir é uma editora ligada ao universo da ficção científica, tendo dentre seus principais títulos vários trabalhos desse gênero, sejam romances ou HQs.
Star Trek é um dos maiores expoentes da sci-fi e chega a ser natural a editora publicar as HQs baseadas nessa clássica série de TV.
Colabora para isso o ótimo timing de lançar os títulos próximo do recente filme Star Trek, de J.J. Abrams, que deu nova roupagem ao universo criado por Gene Roddenberry.
O primeiro título lançado pela editora foi Herança de Sangue. Logo a seguir veio este Ano IV, que compila histórias publicadas originalmente pela IDW em uma minissérie em seis edições. Cada uma das HQs conta uma história fechada estrelada pelos personagens originais de Star Trek, as quais emulam as estruturas utilizadas nos episódios clássicos do seriado.
O próprio título faz alusão a isso, já que na apresentação da série era dito que a Enterprise estava numa missão de cinco anos. Entretanto, só foram gravados três. Este seria o quarto ano das aventuras de Kirk, McCoy e Spock.
E as tramas dos episódios do gibi mostram exatamente isso. Os três personagens principais, mais algum um “camisa vermelha” - designação de membros da tripulação que invariavelmente acabavam mortos -, desciam em planetas para missões exploratórias.
Nelas, Kirk abala o coração de alguma jovem, todos interagem com a dinâmica do lugar, flertando com a violação da primeira diretriz de não-interferência, e eventualmente a Enterprise é ameaçada por alguma ameaça externa, mas tudo, no fim, acaba bem.
As histórias ficam com um tom que mistura o deboche e a nostalgia. Mesmo porque, nas 24 páginas de cada HQ, é impossível sintetizar com perfeição uma narrativa que na televisão teria cerca de 50 minutos.
A vantagem das HQs, entretanto, é que não há as limitações de recursos existentes no original, tendo, por exemplo, muito mais alienígenas não humanos do que os episódios originais.
No geral, tudo tem um jeito um pouco ingênuo e leve, que deve agradar em cheio os fãs saudositas, sobretudo aqueles que não se identificaram muito com o longa-metragem de J.J. Abrams.
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