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STAR WARS – IMPÉRIO DO MAL # 3

1 dezembro 2011

STAR WARS - IMPÉRIO DO MAL # 3

Editora: Abril Jovem - Minissérie em três edições

Autores: Tom Veitch (roteiro), Cam Kennedy (desenhos) e Dave Dorman (capa) - Originalmente publicado em Star Wars - Dark Empire # 5 e # 6, em 1992.

Preço: R$ 3,50 (preço da época)

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Abril de 1997

 

Sinopse

O imperador Palpatine, redivivo em um novo corpo clonado, apresenta um antigo holocron e oferece a Leia a mesma proposta que fez a Luke: unir-se ao Lado Negro da Força. Porém, devido à morte natural iminente pelo envelhecimento de sua carne, seus motivos vão além do mero recrutamento da Jedi.

Enquanto isso, Shug Ninx e Salla tomam posse dos controles de um gigantesco androide-sonda de extermínio e libertam Han Solo e Chewbacca da fortaleza do Imperador. Leia junta-se ao grupo e todos partem do local.

Com os dados que Luke inseriu em R2-D2, os rebeldes pretendem pôr a termo os ataques dos Devastadores de Mundos.

Luke fica em Byss, para uma batalha decisiva contra o novo imperador clonado, mais jovem e muito mais poderoso do que antes.

Positivo/Negativo

Com um visual semelhante ao Drácula de Bela Lugosi, Palpatine consegue transferir sua alma de seu antigo corpo decrépito para um novo, antes que Luke conseguisse destruir todos os receptáculos humanos das incubadoras de clones. Isso pode ser testemunhado logo na magistral capa de Dave Dorman.

Agora, é um contra um. O novo mestre jedi, representando a futura Nova Ordem dos Cavaleiros Jedi, contra o ápice da própria corrupção de sua Força mantenedora (com direito, como já virou costume, a mão decepada e tudo).

Todo o artifício elaborado por Skywalker, em se deixar enganar para destruir seu inimigo por dentro, é colocado à prova.

Na data de lançamento de Império do mal, não foram poucos os fãs que viram tais alternativas de clonagem e transferência de corpos como extremamente forçadas, gerando continuidades "inúteis" e correndo o risco de "estragar" o que tinha sido feito nos filmes.

Com o lançamento do Episódio II - O ataque dos clones, no qual um processo semelhante de clonagem desencadeou a Batalha de Geonosis e subsequentes Guerras Clônicas, bases do filme, talvez esse entendimento tenha ganhando flexibilidade.

Durante a luta entre Luke e Palpatine, alguns pontos são mencionados e fazem forte referência à mitologia que Star Wars criou e fez expandir além dos filmes. Um deles é o Holocron, um pequeno objeto que armazena dados antigos das gerações anteriores de padawans, cavaleiros e mestres jedis.

Em sua maioria, contém segredos sobre o uso da Força e suas variações, exatamente o que Palpatine procurou fazer uso ao guardá-lo durante muito tempo. Projetando uma imagem holográfica do antigo mestre jedi Bodo Baas, este reafirma a Leia uma antiga profecia acerca de um dos filhos desta com Han Solo - exatamente o que se viu na história Empire's End, segunda continuação desta minissérie, em que o Imperador tenta se apoderar, de uma vez por todas, do pequeno infante.

Diferente dos números passados, esta edição foi a que mais apresentou as famosas splash pages. Mas nem isso ajudou a melhorar os desenhos, que continuaram carentes de refinamento.

A Abril chegou a anunciar a continuação"Império do mal II, tanto no rodapé da última página desta edição como em propagandas e encartes espalhados nas revistas de linhas, mas, infelizmente, não passou da promessa.

No geral, o aspecto gráfico apresentado foi muito bom, a história vale a leitura e compensa uma busca em lojas especializadas por mais esta preciosidade da epopeia espacial de George Lucas.

Classificação:

4,0

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