Valor rotineiro é algo que os clonetropers devem provar, como dito, reiteradamente. Criados e treinados como a elite dos soldados a serviço da República Galáctica, os guerreiros clones mostram na prática por que são as linhas de frente nas Guerras Clônicas e um dos principais aliados da Ordem Jedi.

Em campo, seu treinamento visa sua rotina: a guerra.

Esta curta HQ - parte integrante da publicação da Dark Horse para o Free Comic Book Day realizado em 2006 - apresenta, em sua sintética trama, um conto em que determinação, sacrifício e compromisso são vetores que impulsionam os integrantes da infantaria, tudo para defender a República da ameaça separatista e seus exércitos autômatos.

Nos filmes da nova trilogia de Star Wars, os exércitos de clones garantem algumas das melhores cenas de ação, com direito a incríveis estratégias de batalha e trabalho de equipe impecável.

Características essas que extrapolam as telas do cinema e vão parar, com idêntica qualidade, nas páginas dos quadrinhos.

Aqui, o grupo de oito soldados precisa driblar o ostensivo ataque advindo do alto de um relevo escarpado, chegar ao topo, dizimar a resistência inimiga e tomar posse de um canhão laser altamente destrutivo.

O melhor é que tudo acontece em meras dez páginas, mas não fica aquela sensação de trama corrida. Pelo contrário: tudo ocorre de forma bastante clara e delineada, sem apegos desnecessários aos eventos anteriores, e o leitor segue passo a passo o ousado plano de Cody e seu pequeno exército.

Junte a isso os belos desenhos de Doug Wheatley, um dos artistas mais prolíficos nos quadrinhos de Star Wars nos últimos tempos. De encher os olhos de qualquer fã.

Uma historieta que serve perfeitamente como ótimo chamariz para atrair novos
leitores para o universo expandido da saga, não importando a idade.