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STARMAN # 1

1 dezembro 2007


Título: STARMAN # 1 (Editora Magnum) - Revista mensal

Autores: James Robinson (roteiro) e Tony Harris (desenhos).

Preço: R$ 2,50

Número de páginas: 32

Data de lançamento: Outubro de 1997

Sinopse: David Knight, filho do primeiro Starman, assumiu o manto desta linhagem de super-heróis, sucedendo seu pai.

Após passar a noite em ronda e verificar que tudo estava em ordem, ele é alvejado no alto de um prédio, caindo para a morte.

Ted Knight, ao ficar sabendo do destino do filho, acha que tem algo mais por trás daquilo, e avisa seu caçula, Jack, para tomar cuidado. O antigo Starman, ao sair de seu laboratório, é atingido por um destroço quando o local explode em chamas.

Enquanto isso, Jack quase é assassinado, mas escapa utilizando um antigo artefato cósmico criado por seu pai. O vilão Névoa, inimigo de Starman, e seus dois filhos, estão por trás dos atentados.

Para escapar com vida e salvar seu pai, Jack terá que cogitar assumir algo que nunca quis: ser um super-herói.

Positivo/Negativo: Na década de 1990, diversas revistas nacionais e norte-americanas que falavam sobre quadrinhos definiram Starman como uma das mais bem escritas séries de super-heróis daqueles tempos. Estavam certas.

O Starman original foi criado em 1941, por Gardner Fox e Jack Burnley. Ele é Ted Knight, um astrônomo que inventou um bastão cósmico que capturava a energia das estrelas, permitindo ao seu portador manipulá-la e voar.

Em outro revival promovido pela DC Comics (pouco antes, vários heróis de segunda linha haviam ganhado novas versões em títulos próprios), era a vez de Starman testar sua sorte.

James Robinson já dera mostras de saber lidar bem com personagens antigos na minissérie A Era de Ouro (publicada no Brasil em quatro edições pela Tudo em Quadrinhos, e que merece uma reedição mais caprichada). Em Starman, ele soube criar uma nova roupagem para essa linhagem de heróis, e iniciou a saga explorando a atribulada relação familiar dos Knight, e como isso afetará o futuro dos personagens.

Esta série é um daqueles casos raros de quadrinhos de heróis em que tudo funciona em sincronia: ótimo argumento, excelentes diálogos, arte mais que competente e um toque de filme noir, de coisas antigas - que são, inclusive, a profissão de Jack Knight. Ele é um colecionador apaixonado e dono de um antiquário, no qual vende camisetas, livros, discos, raridades e objetos os mais diversos - Robinson aproveita a deixa para um sem-número de referências.

E falando em referências, elas não faltam. Uma benção para leitores antigos, mas nada que vá atrapalhar leitores novos. Tudo muito bem colocado.

Os desenhos de Harris, naquele estilo conhecido como art deco, o qual, nas décadas de 1920 e 1930, celebrava o mundo moderno; é uma arte estilizada das mais bacanas.

Até o nome dessa primeira saga é legal: Os Pecados do Pai (Sins of the Father, no original).

Starman teve quatro histórias publicadas pela Magnum, migrou para a Tudo em Quadrinhos, com mais oito HQs , e finalmente deu adeus em algumas aventuras publicadas pela Brainstore na revista Dark Heroes. Pouco, para um título que teve 80 números nos Estados Unidos.

Quando a história acaba, é hora de ficar roendo as unhas pela próxima edição.

Uma pena esta série não ter a chance de ser publicada integralmente, ainda mais com o grande volume de HQs de super-heróis em nossas bancas, muitas das quais de qualidade duvidosa. Alô, Panini!

Classificação:

4,0

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