Título: STRIPMANIA # 1 (Editora Opera Graphica) - Periodicidade indefinida

Autores: Homem-Aranha - Stan Lee (argumentos) e John Romita (arte); Príncipe Valente - John Cullen Murph (argumentos e arte); Tarzan - Russ Manning (argumentos e arte).

Preço: R$ 5,90

Data de lançamento: Maio de 2002

Sinopse: Homem-Aranha - Um tímido e franzino estudante chamado Peter Parker é picado por uma aranha radioativa, e ganhou incríveis poderes. Logo descobre que junto com suas novas habilidades, vêm também grandes responsabilidades, e, como o herói mascarado Homem-Aranha, passa a proteger todos aqueles que necessitam de ajuda.

Príncipe Valente - O Príncipe Arn está ansioso para volta à Tule para reencontrar sua amada Lydia. Para isso, consegue lugar num barco viking. Mas, durante a viagem, uma grande tempestade prejudica a embarcação, e os navegantes são obrigados a parar em Thanet. Lá, Arn se envolverá numa briga entre o povoado e soldados do castelo.

Tarzan - O Rei das Selvas encontra um avião com problemas, e seus dois passageiros no meio da floresta, à mercê dos perigos da região. Ele resolve ajudá-los, consertando a aeronave, e em troca pede apenas uma carona para a costa. Mas isso trará muita confusão para a vida de Tarzan e seus dois novos amigos.

Positivo/Negativo: Stripmania foi uma excelente idéia da Opera Graphica. É uma coletânea de tiras em quadrinhos clássicas que saíam em jornais, republicadas na íntegra. Esta edição de estréia apresenta histórias do Homem-Aranha, Príncipe Valente e Tarzan.

O Aranha possui duas aventuras. Primeiro, é contada a sua origem; e depois seu encontro com Kraven. A maior parte da revista é dedicada ao herói.

Cada uma das aventuras é seguida por um texto sobre o personagem em questão, sua criação e seus autores. Um ótimo complemento para uma revista que com uma proposta como esta. Há ainda matérias sobre a Panini Comics, John Byrne e Batman.

Entretanto, nem tudo merece elogios. O papel é muito ruim, e a impressão apresenta vários problemas. Uma pena, especialmente pelo tipo de material apresentado.

Outro ponto negativo são as poucas páginas dedicadas ao Príncipe Valente. Como seus álbuns são muito luxuosos, e, conseqüentemente, caros, os leitores brasileiros têm poucas oportunidades de ler suas histórias. Esta seria uma boa chance.

Mas o pior de tudo é que, cinco meses após o lançamento do primeiro número, a segunda edição ainda não chegou às bancas, e a editora não se manifestou sobre o interesse em continuar a publicação.

Fica a torcida para que a resposta seja positiva!

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