SUPERAVENTURAS MARVEL # 66
Título: SUPERAVENTURAS MARVEL # 66 (Editora
Abril) - Revista mensal
Autores: Demolidor (Daredevil # 231) - Frank Miller (roteiro) e David Mazzucchelli (arte);
Tropa Alfa (Alpha Flight # 19) - John Byrne (roteiro e desenhos);
X-Men (Uncanny X-Men # 161) - Chris Claremont (roteiro) e Dave Cockrum (desenhos).
Preço: Cz$ 32,00
Número de páginas: 64
Data de lançamento: Dezembro de 1987
Sinopse: Matt Murdock está salvo, e agora parte em auxílio de seus amigos.
A Tropa Alfa volta ao passado para enfrentar Ranaq, o Devorador.
Continua a luta do Professor Xavier para sair do estado catatônico em que se encontra.
Positivo/Negativo: Se nos últimos números houve pouca ação, têm-se a impressão de que tudo foi guardado para esta edição.
É uma montanha-russa do início ao fim, como pode ser atestado na seqüência envolvendo o apartamento de Ben Urich, ou na magistral conclusão. Nesta última, os elementos mais variados interagem de forma extraordinária.
Foggy Nelson, Karen Page, seu namorado-traficante, homens que querem matá-la, e um psicopata a serviço do Rei. Todos são atores competentes na cena orquestrada por Miller e Mazzucchelli.
É cinema puro. Para ler sem piscar os olhos.
Na história da Tropa Alfa, Byrne conclui a batalha contra Ranaq, mas dá poucas explicações canônicas, deixando muita coisa em aberto para o prosseguimento da série.
Em outro péssimo momento editorial, a Abril inverte a ordem das páginas 40 e 41, comprometendo pelo segundo número seguido a história da Tropa. Lamentável.
Em X-Men, o mote são as lembranças de Charles Xavier, e desta vez o leitor testemunha o momento em que o Professor conhece Magnus e Gabrielle Haller. O primeiro viria a se tornar Magneto, o Mestre do Magnetismo, e a segunda daria à luz o filho de Xavier, David, também conhecido como Legião.
Claremont constrói muito bem o passado de Xavier, e consegue aos poucos transformar a mitologia do título numa das mais instigantes dos quadrinhos.
É bom frisar que, à época, havia apenas um título mutante mensal nas bancas norte-americanas, e a criação dessa mitologia era feita aos poucos, de maneira planejada (ao menos aparentemente). Logo, o que era inserido retroativamente tinha pertinência, e não parecia apenas jogada de marketing, ou simples falta de criatividade por parte do autor.
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