Autores: Peter David (argumentos) e Ed Benes (desenhos).

Preço: R$ 2,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Setembro de 2003

Sinopse:: Linda Danvers, a Supergirl, está de volta à sua cidade. Ela enfrenta alguns vilões, reencontra os pais e descobre que sua mãe está grávida. De repente, uma nave, aparentando ser um míssil, cai e é interceptada pela heroína.

De dentro do aparelho, aparece ninguém menos que... a Supergirl! Com um uniforme similar ao do Homem-de-Aço, uma adolescente afirma ser Kara Zor-El, e que está chegando de Krypton.

Linda não acredita na história, mas Kara apresenta poderes como visão de calor, supersopro e outros.

Na busca pela verdade, acabam contando com a ajuda do Superboy, e juntos têm que enfrentar um supervilão. Para salvar o dia, aparece o Superman, que não está muito interessado no que a garota tem a dizer.

Positivo/Negativo: Uma edição repleta de pontos positivos.

Pra começar, conta com algo que dificilmente era encontrado nas revistas da Editora Abril: as duas primeiras páginas contêm um belo resumo do que aconteceu nas histórias anteriores da Supergirl, das quais poucas foram publicadas no Brasil - a minissérie acontece a partir do número 75 da edição americana.

O texto, ainda que curto para condensar tantos acontecimentos, coloca o leitor a par de toda a situação pela qual a heroína passou até chegar ali. Ponto positivo para a iniciativa dos editores da Panini.

A história brinca com adolescentes superpoderosos e suas angústias, trazendo de volta uma saudosa super-heroína, em clima de nostalgia (o que o roteirista é perito em fazer) e colocando em dúvida se ela é ou não a verdadeira prima do Superman. Ponto positivo para Peter David.

Os desenhos estão perfeitos para uma HQ de super-heróis, cujo objetivo é entreter seus leitores. Apenas os rostos das heroínas, em alguns momentos, ficam parecidos demais. Mas a arte é expressiva e agradável. Ponto positivo para o brasileiro Ed Benes.

O preço é bastante razoável por uma edição contendo material referente a duas revistas americanas. Ponto positivo para a Panini.

Portanto, para os fãs da "família" do Super, e para aqueles que têm saudades dos tempos da Editora Ebal, fica a dica. Vale a pena conferir a primeira edição desta minissérie.