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SUPERMAN # 1

1 dezembro 2001

Superman #1Título: SUPERMAN # 1 (Panini Comics) - Revista mensal

Autores: Mark Shultz, Joe Kelly e Jeph Loeb (argumentos), Doug Mahnke, Brandon Badeaux & Ed McGuinness (desenhos) e Walden Wong, Mark Morales & Cam Smith (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Data de lançamento: Dezembro de 2002

Sinopse: Depois da saga Mundos em Guerra, as pessoas tentam retomar suas vidas normais. O Super-Homem pretende fazer o mesmo, mas os Homens Lineares surgem para levar o herói, sob custódia, para ser ouvido numa audiência com a Quintessência, formada pelo Pai Celestial, o mago Shazam, Ganthet, Zeus e Vingador Fantasma.

Lá, ele será julgado por sua atuação na guerra, suas responsabilidades e seu papel dentro da evolução do universo.

Na segunda trama, vilões tentam aproveitar a bagunça causada na guerra para espalhar pânico e mostrar sua força. O Homem de Aço entra no caminho com uma missão muito maior do que apenas impedir os ataques. Ele tenta fazer que eles, outrora seus inimigos, passem a ser aliados e o ajudem a fazer do mundo um lugar melhor.

A edição continua com o retorno de Apocalypse. O Monstro que já matou o Super-Homem está preso no subsolo da Casa Branca, mas é solto pelo Coringa, e quer vingança contra o herói e Lex Luthor. Na sua contínua evolução, agora ele apresenta consciência e racionalidade.

Por fim, uma história de 11 páginas contando a vida do Homem de Aço em forma de pin-ups.

Positivo/Negativo: Como a própria capa já diz, "o maior herói de todos os tempos está de volta!". Em Superman #1, a Panini fez um ótimo trabalho, começando pela seleção das histórias. As três aventuras lidam com o pós-guerra. O mundo tentando voltar ao normal após uma batalha que deixou milhões de mortos e feridos.

O destaque da edição fica para a segunda história, que mostra o Super-Homem tentando convencer seus inimigos a se unirem a ele. Num texto inspirado de Joe Kelly e arte mais do que competente de Brandon Badeaux, a trama mostra que não basta impedir o mal, o que precisa ser feito é reabilitar este mal. Oferecer uma segunda chance.

Aliás, os desenhos de Badeaux diferem muito dos que vinham sendo feitos nas revistas do Super-Homem nos últimos tempos. Um estilo mais realista, e com uma diagramação melhor trabalhada, que conta, simultaneamente, quatro momentos diferentes da "missão" do herói.

Já a volta do Apocalypse foi publicada originalmente em Superman #175, que comemorou 100 números da morte do Super-Homem. Não apresenta nada de mais. Aliás, é um pouco decepcionante ver que o monstro que matou o Homem de Aço agora ser derrotado com relativa facilidade.

O final da trama, com a participação de Darkseid, promete problemas para o futuro do herói.

Outra bola dentro da Panini foi publicar as 11 páginas de pin-ups, contando, resumidamente, a vida do Super-Homem. Dá à revista aquele toque especial por se tratar de um número um, pois reapresenta o personagem aos leitores.

O único ponto negativo aqui é que a editora não colocou a relação dos desenhistas que ilustraram os pin-ups. Os nomes são, na ordem: Ed McGuinness (reproduzindo a capa de Superman #1, publicada em 1939), J.H. Williams, Humberto Ramos, J. Scott Campbell, Leinil Francis Yu, J. G. Jones, Carlos Pacheco, Eduardo Risso, Rick Mays, Michael Golden e John Cassaday. O desenho de Chris Bachalo foi retirado e usado para ilustrar o resumo da saga Mundos em Guerra, no início da revista.

Este pequeno conto saiu originalmente em Adventures of Superman #600.

Assim como Batman #1, a edição de estréia do Super-Homem traz o texto do diretor-presidente da Panini, José Eduardo Severo Martins, além de seção de cartas e galeria de capas.

Como mencionado acima, a editora fez um pequeno resumo do que aconteceu durante a guerra, além de fazer referências às edições da Editora Abril.

A capa também foi feita aqui no Brasil, com desenhos de Joe Bennett, arte-final de Joe Prado e cores de Hermes Tadeu. Antes de divulgá-la, a editora apresentou a versão a lápis da arte. A coloração está muito boa, mas acabou modificando algumas coisas do traço, como o rosto do Super-Homem, que ficou um pouco esquisito.

Outro detalhe importante a se destacar na capa é a atenção da Panini em colocar a insígnia do herói com preto, como está nas atuais histórias, e não com amarelo. Já a Metrópolis retratada de fundo é a antiga, ao invés da versão moderna utilizada há quase dois anos, o que seria mais lógico.

Também vale destacar que a Panini, juntamente com a Mythos (como pode-se ver em Liga da Justiça: O Prego), abandonaram a tradução Pequenópolis, como era chamada a cidade natal de Clark Kent. Agora, está sendo usado o nome original, Smallville. E não é por acaso, já que o novo seriado televisivo do personagem leva este nome, e está fazendo sucesso.

Na terceira capa, a editora anuncia para breve o lançamento de Liga da Justiça: O Desenho da TV, que havia sido prometida pela Abril. A antiga editora tinha planos de lançar a revista mesmo depois de ter cancelado toda a linha DC. Parece que não deu muito certo.

Classificação:

4,0

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