Confins do Universo 204 - Marcelo D'Salete fazendo história (em quadrinhos)
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SUPERMAN # 16

1 dezembro 2001

Superman #16Título: SUPERMAN # 16 (Editora Abril) - Revista mensal

Autores: Super-Homem - Jeph Loeb, Joe Kelly, J.M DeMatteis & Mark Schultz (argumentos), Duncan Roleau, Todd Nauck, Carlo Barberi, Scott McDaniel, Ed McGuinness, Mike Miller, Doug Mahnke & Kano (desenhos) e Marlo Alquiza, Jaime Mendoza, Richard Bonk, Cam Smith, Armando Durruthy & Tom Nguyen (arte-final);

Flash - Mark Waid & Brian Augustyn (argumentos), Paul Pelletier (desenhos) e José Marzan Jr. (arte-final).

Preço: R$ 10,00

Data de lançamento: Novembro de 2001

Sinopse: Super-Homem - Após os bizarros acontecimentos da última edição, Super-Homem está disposto a esclarecer tudo de uma vez por todas. Para isso, resolve reunir a Liga da Justiça. Mas há um problema: agora eles são os maiores vilões da Terra.

Como se não bastasse isso, as coisas estão cada vez piores. Coringa parece ter não só todo o planeta sob seu domínio, mas também o espaço-tempo. Nem a Quintessência representa perigo para seus planos, e muito menos Darksaid. A única esperança pode ser Batman, mas ele morre noite após noite com as torturas que o Palhaço do Crime prepara. Como resolver tudo isso?

Participações do novo Espectro e ajuda do Mr. Mxyzptlk.

Flash - Wally West enfrenta Kadabra ao lado de uma versão de si mesmo, pertencente a uma outra dimensão. Mas quando tudo parece ter terminado bem, Wally e Linda são atingidos pelo vilão e, aparentemente, morrem. Toda a verdade sobre o passado do Flash Negro é revelada aqui.

Positivo/Negativo: Esta edição foi quase inteiramente dedicada ao Homem de Aço. Toda a saga Emperor Joke (Imperador Coringa) foi reunida nessa edição e traz uma premissa simples, mas até então inexplorada. O que aconteceria se um vilão conseguisse os poderes do Mr. Mxyzptlk? Pior: e se esse vilão fosse o maluco do Coringa?

O resultado é uma história interessante, que distorce todos os conceitos e situações que estamos acostumados a ver nos personagens DC. Além das engraçadas situações protagonizadas pelo Coringa, como matar Lex Luthor na hora que quiser, por estar de saco cheio; e trazê-lo de volta à vida para ter o gostinho de assassinar o careca novamente.

A saga é também recheada de referências. Elas vão desde o filme 2001: Uma Odisséia no Espaço até as sagas da DC Comics, como Crise nas Infinitas Terras, Zero Hora e outras.

O quartel-general dos vilões, por exemplo, é a Sala da Justiça do desenho animado dos Superamigos, enquanto Robin (Jason Todd, morto depois de uma votação feita por leitores americanos, por telefone) tem um cartaz pendurado no corpo dizendo "Por que ninguém ligou para me salvar?". É como se o Coringa brincasse com as situações que acontecem nos bastidores da editora. Ele chega a "conversar" com o desenhista em uma passagem. Até um discurso de Kennedy é reproduzido na trama.

Destaque para as artes, principalmente os desenhos de McGuinness, Miller e Mahnke. De negativo, um problema na hora da impressão da revista, o que fez com que as cores "vazassem" dos desenhos em algumas páginas.

A história do Flash serve apenas por curiosidade, já que vem se arrastando há muito tempo e cansando a paciência do leitor.

Classificação:

4,0

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