SUPERMAN # 2
Título: SUPERMAN # 2 (Editora Abril) - Revista quinzenal
Autores: Joe Casey & Mark Shultz (argumentos), Mike Wieringo & Doug Mahnke (desenhos) e Stucker & Tom Nguyen (arte-final).
Preço: R$ 2,50
Data de lançamento: Maio de 2002
Sinopse: Os aliados percebem que Imperiex é mais poderoso do que imaginavam, e o risco de perderem a guerra é alto. Por isso, o presidente Lex Luthor envia o Esquadrão Suicida até a Lua com uma missão: libertar Apocalypse, o monstro que matou o Super-Homem. O plano é controlar a criatura para enfrentar a invasão, mas a idéia não é nada agradável ao Homem de Aço.
Em Apokolips, mais problemas para o herói. Tentando resgatar Aço do Corredor Negro, ele bate de frente, literalmente, com Darkseid e suas tropas. Mas o que o vilão quer é fazer uma proposta para impedir Imperiex de uma vez por todas.
Positivo/Negativo: Esta segunda edição apresenta algumas evoluções em relação ao primeiro número. A capa, produzida por Roger Cruz, está melhor que a anterior.
Novamente, a Abril não usou uma das capas originais americanas, preferindo produzir uma para chamar a atenção do leitor, colocando Apocalypse e Super-Homem lado a lado.
Essa estratégia pode ser vista também em outros títulos, como, por exemplo, Batman #1, Batsquad #1 e Defensores #1.
A primeira trama é interessante, mostrando o Homem de Aço tendo que aceitar a libertação de Apocalypse, imposta pelo governo americano. Ao invés da história mostrar brigas de mocinho contra vilão, como seria de praxe, focaliza mais os questionamentos e inseguranças do Super encontrando novamente a criatura que o matou.
Pela terceira vez, o personagem Manchester Black aparece ou é mencionado na saga. Não é preciso dizer novamente da falta de lógica em cortar a história em que esse personagem aparece pela primeira vez, certo?
Wieringo está em grande forma, mostrando um traço leve, mas que acabou se enquadrando muito bem às aventuras do personagem. Não é à toa que a Marvel o contratou para desenhar o Quarteto Fantástico.
Já a história seguinte é mais confusa, assim como grande parte de Mundos em Guerra. O melhor fica para a arte de Doug Mahnke, que varia entre momentos muito bons e outros fracos, e nesse caso cai como uma luva para desenhar o mundo de Apokolips e seu líder, Darkseid.
A edição apresenta também seção de cartas e um texto sobre a nova Sociedade da Justiça.
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