Superman # 20 - Novos 52
Editora: Panini Comics – Revista mensal
Autores: Fúria no fim do mundo (Superman # 17) – Scott Lobdell (roteiro), Kenneth Roccafort (arte) e Blond (cores);
Vulnerável (Action Comics Annual # 1) – Sholly Fisch (roteiro), Cully Hammer (arte) e Val Staples (cores).
Anchiale (Action Comics Annual # 1 II) – Max Landis (roteiro) e Ryan Sook (arte e cores);
Batalha sem fim (Action Comics Annual 1 III) – Sholly Fisch (roteiro), Chris Sprouse (desenhos), Karl Story (arte-final) e Jordie Ballaire (cores).
Preço: R$ 7,20
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Fevereiro de 2014
Sinopse
Inferno na Terra – Superman, Superboy e Supergirl na batalha derradeira pelo futuro do planeta. Participação especial da Liga da Justiça!
Superman – O “Homem de Kryptonita” surge em busca de vingança, e o Homem de Aço precisará de uma ajuda muito especial se quiser sobreviver.
Caveira Atômica – A enigmática estreia de um vilão que promete infernizar a vida do Superman.
Superman – Num futuro distante, a lenda do Último Filho de Krypton segue inspirando atos de coragem.
Positivo/Negativo
A primeira edição de Superman sem a Action Comics de Grant Morrison marca também o fim do tormento que foi Inferno na Terra. A megassaga orquestrada pelo roteirista Scott Lobdell é concluída de forma até satisfatória, levando em conta os longos meses pelos quais se arrastou, atentando contra a paciência dos leitores.
O vilão H’el enfim encontra seu destino enfrentando os “Heróis de Aço”, mas a última página deixa claro que futuros arcos da série retomarão este enredo. Caso seja feito de forma mais orgânica e direta, talvez funcione.
O problema do crossover foi incluir diversos personagens numa trama extensa e carregada de pancadaria, com pouco espaço para desenvolvimento de personalidades. Agora que Superman e companhia seguirão caminhos separados, Lobdell talvez se encontre.
Como destaque de capa da edição, a história original de Action Comics Annual # 1, da dupla Sholly Fisch e Cully Hammer, levanta o astral dos fãs com a introdução de um novo “Homem de Kryptonita” e a posição de John Henry Irons (Aço) no contexto do Universo DC pós-reboot.
Inserido entre eventos da temporada de Grant Morrison no título, o conto é estruturado de forma simples, mostrando um homem que se corrompe em busca de vingança. A relação entre Superman e Aço é diferente da que se conhecia anteriormente, mas continua funcionando a contento. Mais um trabalho de qualidade por Fisch e Hammer, feijão com arroz que segue matando a fome ao lado dos pratos principais da revista.
Há mais duas histórias curtas. A primeira é apenas um teaser para futuras aparições do Caveira Atômica, e a segunda, um interessante vislumbre do legado kryptoniano no futuro distante. Vale notar as referências a Superman – O Filme, bem como a outras adaptações do universo do herói a mídias distintas, quando sua lenda repercute através do tempo e do espaço. Elliot S! Maggin, Mark Waid e Grant Morrison aprovariam. São oito páginas que surpreendem e encantam em sua simplicidade.
Chris Sprouse, mais uma vez, apresenta imagens precisas com design arrojado, mesmo numa pegada diferente da que mostrava em Tom Strong. Texto e arte que se completam.
No mais, é uma edição de transição para o Homem do Amanhã, abrindo caminho para novas equipes criativas e arcos de histórias. Já saíram, além de Morrison, George Pérez, Dan Jurgens e Keith Giffen, além de vários artistas, e a dança das cadeiras não para. Que a aventura continue!
Classificação