Confins do Universo 204 - Marcelo D'Salete fazendo história (em quadrinhos)
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SUPERMAN # 22

21 maio 2004


Título: SUPERMAN # 22 (Panini Comics) - Revista mensal

Autor: Justiça - Steven T. Seagle (roteiro), Scott McDaniel (desenhos) e Andy Owens (arte-final);

A Cara do Autor - Joe Casey (texto) e Derec Aucoin (desenhos);

Promoção de Dia dos Namorados - Joe Casey (texto), Derec Aucoin (desenhos e arte-final), José Marzan e John Stanisci (co-arte-finalistas);

Um deus-gato escaldado - Phil Jimenez (roteiro e desenhos), Andy Lanning (arte-final).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2004

Sinopse: Justiça - Superman enfrenta um robô. E a nova Supermoça continua surgindo.

A Cara do Autor - Da imaginação de um escritor surge o Superman da Era de Ouro.

Promoção de Dia dos Namorados - Um picareta começa a vender memorabilia de super-heróis - e só Lois Lane poderá impedi-lo.

Um deus-gato escaldado - Continua a saga do deus-leopardo.

Positivo/Negativo: Por Deus: as duas histórias de Seagle já publicadas são rigorosamente iguais. Na primeira, que saiu na edição 21, Superman enfrenta um vilão com traje tecnológico. E o grande mistério é a nova Supermoça.

Agora, ele enfrenta um robô! E o grande mistério é a Supermoça? Fala sério: onde estava o editor? O que diabos esse Eddie Berganza faz da vida?

Pelo menos, há duas histórias mais bacanas adiante. A Cara do Autor não chega a ser bem resolvida, mas parte de uma premissa interessante: um escritor imagina um herói muito parecido com o Superman sombrio e violento da Era de Ouro (o de Siegel e Shuster). E essa criatura ganha vida e começa a agir.

Em Promethea (inacreditavelmente inédita no Brasil, ainda que anunciada sabe-se lá para quando pela Devir), Alan Moore partiu de um mote semelhante - mas os resultados são incomparáveis.

Promoção do Dia dos Namorados segue a linha que tem dado mais certo para Superman na má fase atual: a do humor leve, do cotidiano, mais perto da crônica que do folhetim aventuresco. É uma delícia de história.

Indo na contramão, a aventura da Mulher-Maravilha é metida a grandiosa, cheia de detalhes, mas não tem graça, ritmo, nem sensualidade. A personagem, os coadjuvantes e os vilões têm a empatia de um pedaço de carvão.

Classificação:

4,0

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