SUPERMAN # 38
Título: SUPERMAN # 38 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Pelo Amanhã - Brian Azzarello (texto), Jim Lee (desenhos) e Scott Williams (arte-final);
Tempo Decorrido - Greg Rucka (texto), Paul Pelletier (arte) e Rick Magyar (arte-final);
O Toque da Cura - Greg Rucka (texto), Matthew Clark (arte) e Andy Lanning (arte-final);
O Pranto da Banshee - Chuck Austen (texto) e Carlos D'Anda.
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2006
Sinopse: Em Pelo Amanhã, Superman revela que o padre com quem conversa desde o começo está com câncer. Ele enfrenta um monstro marinho e logo se depara com elementais gigantes. Enquanto isso, a Mulher-Maravilha encontra uma misteriosa mulher tatuada.
Tempo Decorrido e O Toque da Cura mostram o salvamento e a recuperação de Lois Lane. E surge um novo Parasita, ou melhor: dois!
E a Banshee Prateada retorna em O Pranto de Banshee. E, logo depois dela, Apokalypse dá as caras.
Positivo/Negativo: O grande problema da revista do Homem de Aço é sua grande irrelevância. Pouca coisa ali dentro é boa, fica numa média de qualidade ou ao menos se destaca como uma das leituras divertidas em um mês.
Pelo Amanhã, de Azzarello e Lee, se tornou um grande embuste. Ele realmente não é o tipo de autor que precisa de quatro monstros gigantes numa história. Muito menos de um Monte Rushmore vivo.
Ok, o conceito de um monstro de quatro cabeças de presidentes norte-americanos esculpidas até não é dos piores, mas o entorno é tão ruim que nem isso se salva. É triste pensar que ainda há seis partes pela frente. Haja martírio.
Já Rucka continua como o melhor roteirista que Kal-El tem nesta fase, e se firma como um dos mais versáteis da DC. Não é fácil ver quem transite com boas histórias entre Superman, Mulher-Maravilha, Batman e as séries interligadas à vindoura Crise Infinita.
Adventures of Superman pode não ser sua obra-prima, mas tem boas sacadas. A passagem de tempo entre uma história e outra é exemplar: um balão (na página 58) resolve tudo.
Austen, por sua vez, parece que se perdeu. Não é por nada que, da nova leva, foi o primeiro autor a cair. Ele começou com um texto irreverente, que foi rechaçado pelos leitores. Quando tentou consertar, se perdeu. E o roteiro ficou insosso.
Nesta edição, o brasileiro Ivan Reis não dá as caras. Talvez pelo fato de a edição ter circulado nos Estados Unidos às vésperas do Halloween e usar uma vilã próxima de histórias de horror, o escalado foi D'Anda, que tem um estilo mais próximo do gênero - e evoca o clima do selo Vertigo.
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