SUPERMAN # 41
Título: SUPERMAN # 41 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Pelo Amanhã - Brian Azzarello (texto), Jim Lee (desenhos), Scott Williams, Richard Friend e Sandra Hope (arte-final);
Estrada para Ruína - Greg Rucka (texto), Matthew Clark (arte), Renato Guedes (arte e arte-final) e Andy Lanning (arte-final);
Velho Demais para o Novo Mundo e Os Quatro Cavaleiros - J.D. Finn (texto), Ivan Reis (desenhos) e Marc Campos (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Abril de 2006
Sinopse: Em Pelo Amanhã, a Fortaleza da Solidão aparece destruída. E Superman encontra Clark Kent e Lois Lane no Desaparecimento, um lugar aparentemente idílico que esconde grandes perigos.
No começo de Estrada para Ruína, Lex Luthor revela a Peter Ross a identidade secreta de Superman. Lois Lane desconfia que há alguém por trás do tiro que ela levou. E Ruína ressurge e enfrenta o Homem de Aço.
Velho Demais para o Novo Mundo e Os Quatro Cavaleiros mostram Superman enfrentando ao mesmo tempo Apocalypse, Preus e Gog.
Positivo/Negativo: Pelo Amanhã começou enrolada. Agora, está ficando realmente esquisita. Mas, de certa forma, ficou mais interessante. Azzarello passou a adotar um simbolismo estranhíssimo nas últimas edições.
Desta vez, Superman entra no Desaparecimento - uma espécie de paraíso misterioso - e encontra um Clark Kent abandonado por Lois Lane. O problema é que, a essas alturas, é difícil salvar um arco que começou muito mal. E o clima de estranhamento, que poderia dar os ares do seriado Lost à saga, fica meramente gratuito.
A grande história da edição é a segunda parte de Estrada para Ruína. Em um retcom, Lex Luthor revela a Peter Ross a identidade secreta do Homem de Aço, numa tentativa de reinseri-lo mais ativamente no universo do herói. A história tem arte da equipe regular e do brasileiro Renato Guedes.
Por fim, há a conclusão do arco iniciado por Chuck Austen, limado pela pressão dos fãs. O autor parece atrair o ódio por onde passa - e acabou desistindo de fazer HQs quando largou Action Comics, o título original da revista em que publicou seus roteiros do Homem de Aço.
J.D. Finn foi escalado para concluir um arco que estava em aberto - aliás, muito em aberto. Àquelas alturas, os mais perigosos vilões do Homem de Aço estavam soltos nas ruas.
A questão é que J.D. Finn é um pseudônimo de um autor não identificado. Em uma recente entrevista, Austen declarou suspeitar que o roteirista é Eddie Berganza, o editor do título nos Estados Unidos.
Na verdade, a presença de Finn, seja ele quem for, chegou para tapar um buraco - de preferência, o mais rápido possível. Para encerrar o arco, fez uma manobra de espaço-tempo bastante grande, de mais de 500 anos, e ainda apontou para a chegada de uma nova Crise.
A história não é ruim, mas um encerramento apressado para um arco conturbado não tinha como sair nenhuma obra-prima.
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